Setor de Monitoramento intensifica o acompanhamento do volume de água recebido pelo Paraíba Foto Sheila Leal/Defesa Civil
Embora haja preocupação quanto à vulnerabilidade gerada pelo desabamento de trecho do dique do rio na Avenida XV de Novembro, no centro da cidade, a Defesa Civil tranqüiliza que a cota atual não atinge a área desabada, onde a Secretaria das Cidades do governo estadual realiza procedimento de contenção paralela à obra de reconstrução.
Na última sexta-feira (06), a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura solicitou à Secretaria das Cidades que as obras sejam realizadas em 24 horas diariamente, pretendendo que esteja concluída antes do prazo de seis meses previsto.
O volume elevado do Paraíba é resultado da água que vem da sua calha principal e de seus principais afluentes, principalmente os rios Pomba, Muriaé e Piabanha; na quarta-feira (04) o Setor de Monitoramento alertou na para a possibilidade de chuvas significativas em Campos e nas regiões de influência hídrica para o município.
A previsão era de que Campos receberia grande volume até este domingo; porém, de acordo com o órgão, até o momento, o município registrou chuvas fracas a moderadas.
No entanto, há informações de que nas regiões de grande significância para a bacia do Rio Paraíba do Sul, houve precipitações volumosas e existe possibilidade de novas chuvas; nesse caso, é esperada continuação de taxa de elevação entre 2 e 5 centímetros, por hora, para as próximas horas.
Desde quando ocorreu o desabamento de parte do dique, a Defesa Civil intensificou as ações em torno do rio e, segundo o secretário, Coronel Alcemir Pascoutto, “está monitorando de forma ininterrupta todo o cenário hídrico e elaborando estratégias de ação de acordo com a mudança do quadro".
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