Vera Cardoso afirma que cerca de 200 pessoas, até o momento, procuraram hospitais com danos oculares Foto Divulgação
De acordo com Portaria 143/2023, publicada no Diário Oficial do Estado, a determinação é relacionada a casos de queimaduras e intoxicação provocados pelos produtos. O Departamento de Vigilância Sanitária (Visa) em Campos dos Goytacazes está providenciando o cumprimento.
A determinação é para que haja apreensão pelas Vigilâncias Municipais de todos os produtos da Microfarma: “a portaria, publicada em quatro de janeiro deste ano, proíbe também a venda da pomada em todo o estado do Rio”, diz a assessora chefe da Visa, Vera Cardoso de Melo.
“A determinação ocorreu após investigação realizada pela Vigilância do município do Rio de Janeiro sobre os efeitos indesejáveis causados por produtos para trançar cabelos, inclusive, cegueira temporária”, justifica Vera; ela ressalta que são muitos os casos divulgados na imprensa nacional.
“Os registros de casos relacionados ao uso de produtos para trançar e modelar os cabelos têm sido apresentados na mídia e notificados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, pontua a assessora; Vera contabiliza que cerca de 200 pessoas, até o momento, procuraram hospitais com danos oculares provocados pelo uso da pomada de cabelo.
“A Anvisa ainda está trabalhando para identificar qual componente estaria causando o problema”, revela a diretora da Visa, orientando: “vale lembrar às pessoas para sempre optarem por produtos regularizados pela Anvisa, ficando atentas ao modo de uso indicado na embalagem”. O jornal tentou falar com a empresa, mas foi informado que “a Empresa Micrrofarma Indústria e Comércio Ltda está temporariamente fechada”.
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