Ranulfo diz que prefeitura é responsável por 40% do contingente de empregados formais Foto Divulgação
Macaé aparece com 1.524 vagas refletidas pela construção civil; mas, progressivamente, Campos dos Goytacazes avança com destaque, por meio, principalmente, do setor serviços, com saldo de 784 empregos com carteiras assinadas, 550 a mais do que os números apontados no mês anterior.
Os detalhes mostram serviços 648, agropecuária 106 e Indústria 90. O diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo do município, economista Ranulfo Vidigal, enumera alguns fatores que contribuíram para o resultado.
“Estamos vivendo um processo de recuperação da economia de serviços em caráter nacional e local, pois o governo municipal continua voltando a sua normalidade e é um grande empregador na cidade”.
Ranulfo resume que a prefeitura é responsável por cerca de 40% do contingente de empregados formais, nos setores de saúde e educação privados, entretenimento, tecnologia da informação; ele pontua que Campos (maior município do Estado) está com processo de recuperação bastante expressiva em comparação a 2020.
O economista exemplifica indicador que explica a ascensão: “É que a massa de tributos diretos e indiretos que circula na cidade está 70% acima de 2020; isto significa dizer que se em 2020 a gente vivia aquele auge da pandemia da Covid-19 e hoje o município está fora deste processo e o setor de serviços revela este resultado de uma forma bem direta”.
Na opinião de Ranulfo, prefeitura vem contribuindo neste processo de aumento de empregos na cidade: “A prefeitura está investindo R$ 250,00 por habitante/ano na forma de obras de infraestrutura, além de ser um facilitador na abertura de novos negócios, sem burocracias, e de estar gerando crédito por meio do Fundecam para o pequeno empreendedor”.
A expectativa do diretor é concentrada no fato de que, para o período abril/maio, já se vislumbra o início da safra agrícola, o que sempre representa empregos adicionais durante a colheita e começo de contratações para ciclo industrial. “Com isso, podemos admitir que março foi bom e a tendência é que nos próximos meses mantenha esta tendência de empregabilidade positiva na cidade”, conclui Ranulfo.
Com base nas informações do Caged, o portal Conjuntura Econômica Fluminense (Coneflu), um dos mais conceituados da região, resume que, no acumulado do trimestre foram criadas 6.013 vagas no Norte Fluminense, equivalentes a 18% de todo emprego gerado no estado.
“Setorialmente, a construção civil lidera com 2.811 vagas criadas nos principais municípios geradores de emprego na região (Campos, Macaé, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana), seguida pelas atividades de serviços com 2.078 vagas e do setor industrial com 1.348 vagas criadas”, comenta o portal, ressaltando: “O setor agropecuário criou 126 vagas e o comércio eliminou 328 vagas no trimestre”.
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