Rodrigo Carvalho afirma que, juntos, os quatro acolhimentos oferecem 140 vagas Foto Rafael Ribeiro/Divulgação

Campos – “A gente não pode obrigar ninguém a ir para os abrigos; mas, temos o dever de oferecer o melhor serviço”, afirma o secretário de Desenvolvimento Humano e Social (SDHS), Rodrigo Carvalho, ao explica que, apesar da oferta de vagas dos abrigos, a permanência nos locais não é obrigatória. “Hoje, temos aproximadamente 150 pessoas em situação de rua em Campos. Nos acolhimentos não falta nada. A alimentação, é servida diariamente”.
Para que as pessoas que vivem em situação de rua no município tenham a garantia de seus direitos, Carvalho assinala que o governo municipal gerencia abrigos voltados para o acolhimento dessa população: “O município conta com os abrigos Manoel Cartucho, Casa de Passagem, Lar Cidadão e uma Organização da Sociedade Civil (OSC) cofinanciada pela SDHS”.
Segundo o secretário, juntos, os acolhimentos oferecem 140 vagas, tendo disponíveis atualmente cerca de 40: “Os acolhimentos, que são indicados para homens, mulheres ou grupos familiares com ou sem crianças que se encontram em situação de rua, são abrigos provisórios; neles, são oferecidos diversos serviços”, ressalta.
Carvalho pontua que o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro PoP) é a porta de entrada para os abrigos: “No caso das pessoas que necessitam de tratamento para dependência química, elas passam por acompanhamento multiprofissional no Centro de Atenção Psicossocial Dr. Ari Viana (Caps AD- Álcool e Drogas)”.
De acordo com o secretário, diariamente são feitas abordagens em diferentes pontos da cidade, como a Praça do Santíssimo Salvador, Rodoviária Roberto Silveira, Jardim do Liceu, entre outros. “Sendo um órgão de referência, o Centro Pop, além de também oferecer serviços à população de rua da cidade, encaminha os casos à Central de Regulação da SDHS, onde são avaliados pela equipe técnica e encaminha para o abrigo”.