Ranulfo Vidigal destaca que poucas cidades de porte médio têm o potencial de Campos Foto Terceira Via/Divulgação

Campos - A massa salarial formal do município, que engloba a soma dos salários recebidos pelos trabalhadores e pelos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cresceu 11,6% ao ano, a partir de 2021. A informação é do economista e diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ranulfo Vidigal.
“A economia de Campos vem em uma crescente recuperação ao longo do governo do prefeito Wladimir Garotinho e do vice-prefeito Frederico Paes”, ratifica o economista pontuando: “Pela minha projeção, a massa do rendimento do trabalho em Campos, agora em 2024, será de R$ 336,9 milhões/mês e R$ 4,4 bilhões/ano”.
Vidigal contabiliza que, juntando esse valor com o do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que soma R$ 1,6 bilhão por ano, são R$ 6 bilhões de capacidade efetiva de consumo na cidade: “É um número robusto que supera qualquer risco de estagnação”, comenta.
O pagamento de salários da prefeitura também é computado pelo diretor: “Aliado a isso, temos a folha salarial da Prefeitura, que injeta R$ 1 bilhão anual na economia local e induz o consumo das famílias, representando 60% de todo resultado da atividade produtiva da cidade. Os números são resultado da interpretação sobre os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)”.
DINAMIZAÇÃO - Segundo Vidigal, esses dados trazem uma radiografia do mercado de trabalho formal no município: “Os números comprovam nossa tese de que o governo Wladimir vem dinamizando a economia local, com suas parcerias, investimentos em infraestrutura e responsabilidade fiscal”.
Quando fala em superação da estagnação, o economista relata que está se referindo aos números negativos do governo anterior, cuja perda de vagas formais ao longo dos seus quatro anos atingiu a 1.206. “Wladimir começou seu governo com 84.097 empregados formalmente; em 2022 já eram 93.113 e ao final de seu governo vai superar 100 mil trabalhos formais na cidade”.
Na avaliação de Vidigal, poucas cidades de porte médio como Campos, com exceção da capital, têm esse potencial, que é o aumento anual do consumo: “Isso representa investimentos para o município, já que a taxa de crescimento da massa salarial é um dos fatores que as empresas levam em consideração quando querem se instalar em determinadas cidades”, conclui.