Através de atividades esportivas, o projeto contribui para superação de inúmeras pessoas Foto Divulgação (Arquivo)

Campos – Considerado melhor projeto do Brasil para pessoas com deficiência – tendo recebido o “Prêmio Brasil Mais Inclusão”, concedido pela Câmara dos Deputados em novembro do ano passado -, o Paraesporte/Enel está completando 13 anos, sete desenvolvidos em Campos dos Goytacazes (RJ).
O objetivo é transformar a vida das pessoas com deficiência por meio do esporte, buscando oferecer inclusão, autonomia, educação e saúde. O idealizador foi o ex-atleta da seleção brasileira de natação Raphael Thuin.
"Nas eliminatórias de Atenas, em 2004, tive alguns problemas de saúde, que me levaram a abandonar as piscinas nacionais e internacionais”, lembra Thuin pontuando que, daí, decidiu se dedicar a projetos sociais, em especial os voltados para pessoas com deficiência, surgindo a ideia de fundar o Paraesporte.
A sede funciona em espaço da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), atendendo a mais de 500 alunos. “São Muitas conquistas. Ao longo destes anos, o Paraesporte, trouxe de Los Angeles a medalha de bronze; em 2019, conquistou nos Jogos Mundiais de Verão das Olimpíadas Especiais, nos Emirados Árabes, as medalhas de prata no futebol e bronze no vôlei de praia”, resume Thuin.
O idealizador acrescenta que, em 2023, a equipe de futebol, conquistou na II Copa do Mundo de Futebol, em Detroit, nos Estados Unidos, a medalha de bronze; em julho deste ano, os atletas de bocha, futsal, e vôlei de praia vão participar dos Jogos Latinos Americanos, no Paraguai.
“As maiores conquistas dos atletas não são as medalhas, mas as oportunidades que vêm conquistando, como a inclusão, autonomia e o desenvolvimento social e educacional”, enfatiza Thuin. Para marcar os 13 anos do Paraesporte, foi desenvolvida, pela equipe do projeto, programação com diversas atividades, no último sábado, na Uenf.