Acordo de manhã. Passo em revista os sonhos da noite. Vou para o banho. Os pensamentos logo chegam, alguns sorrateiramente, como querendo me testar. É interessante como eles surgem, podendo nos levar para cima ou para baixo.
É preciso discernimento para saber se os pensamentos são realmente nossos e se são dignos de serem alimentados, pois o espaço está repleto de formas mentais, e a maioria delas não é das melhores.
Os “santos” e seus discípulos ao redor do mundo têm um enorme trabalho em suas meditações para limpar e tentar purificar a atmosfera do planeta.
Como podemos colaborar? Prestando atenção ao que pensamos e sentimos.
Somos parte do dia. O dia não é uma entidade separada de nós. Nós levamos para ele algo que se somará àquilo que outras pessoas trazem, em uma grande e sólida unidade, ainda que aparente invisível. Mesmo não enxergando, é possível perceber a densidade ou a leveza de alguns ambientes.
O dia é a soma dos estados internos de todos os seres. É assim que o mundo evolui, avançando ou retrocedendo. Como estamos contribuindo com ele hoje?
Se o pensamento é uma coisa viva, podemos nutri-lo ou deixar de lhe dar comida, substituindo-o, nesse segundo caso, por outros de natureza mais elevada, mais sutil, mais harmoniosa.
Não é uma tarefa fácil, mas cabe a nós a responsabilidade de não poluir mais o ar com pensamentos impuros e deletérios. Um bom pensamento leva a uma boa ação.
Cada dia nos traz boas oportunidades para sermos melhores, para aprendermos mais sobre nós e a vida.
Prestemos atenção às dádivas que poderão bater à nossa porta hoje.
Abramos. Podemos. Vamos!