Como vai você? Como você se sente com o que está acontecendo? Quantas situações estão se desenrolando nesse espaço-tempo? Daqui a um século, por exemplo, como os historiadores falarão sobre o momento que estamos vivendo?
Nada acontece do nada, de repente, num estalar de dedos. É um processo que vai se desenvolvendo a partir de causas que estão sendo geradas ao longo das eras. Estas produzem seus efeitos e fornecem os resultados que dão origem aos ciclos. Os ciclos se repetem em espiral, alternando apogeus e declínios.
Em que ponto se encontra nossa chamada civilização? A que altura está nossa ascensão? Que atos benfeitores e que atitudes nocivas foram ou estão sendo impetrados nesse período histórico? O que os países estão colhendo de seus atos meritórios ou dominadores, opressores e colonizadores?
As marés se alternam, mas a água sempre encontra os sulcos por onde ela tem que fluir. E quando a avalanche desembesta morro abaixo, não há como ser detida.
As mudanças ocorrem no pequeno e no grande, no micro e no macro. A inteligência artificial prospera, enquanto a natural se encolhe, parecendo atrofiar-se.
O avanço científico é inevitável, mas o progresso espiritual é essencial e deve acompanhá-lo para haver um equilíbrio.
Refletindo sobre o comportamento humano, C.G. Jung escreveu que “o habitante da cidade procura sensações artificiais para fugir da sua banalidade; o solitário, ao contrário, não as procura, mas sem querer é assolado por elas. ”
A máxima “não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo” é atemporal. Que saibamos discernir o caminho que devemos seguir e pensar na nossa parcela de responsabilidade em tudo isso.
Avancemos, porque “a esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar. ” Vamos!