“Dize-me com quem tu andas, que te direi quem tu és”, diz o ditado.
Pensamentos são nossos companheiros no dia a dia, eles andam conosco o tempo todo. Qual a qualidade ou a natureza deles? É possível observá-los sem julgar, a fim de reconhecê-los?
Pensamentos são muito mais importantes do que supomos. Aliás, normalmente nem pensamos no que pensamos, simplesmente os pensamentos nos pensam. Já pensou nisso?
Mas que importância prática tem isso para nossa vida real? De fato, tudo. A vida que chamamos de real é mais propriamente uma ilusão do que realidade. Ela é constituída de uma série de impermanências que gostaríamos de aprisionar, se a coisa é boa; e exterminar, se não nos agrada.
Pensamentos nos levam para onde nem sempre deveríamos ir. Eles possuem uma grande força magnética, atraem seres invisíveis belos ou nocivos, e pessoas agradáveis ou perniciosas. Mas em que baseamos nosso juízo de valor? Pelos frutos é que se conhece a árvore!
Semelhante atrai semelhante. Imagine você se deparar com esta frase: “O homem moribundo é atraído para um ambiente bom ou ruim, que ele mesmo criou por seus pensamentos, palavras e ações, pois deles depende a natureza de sua vida futura”.
Os pensamentos moldam não só nossa vida atual, mas a seguinte também; assim como a de hoje tem raízes no passado. Outra frase desconcertante: “... o embrião, ao herdar as características dos novos pais, herda também as impressões de experiências passadas do homem moribundo.”
A vida é um constante vir a ser, a roda das existências girando sem parar, unindo causas e efeitos, pensador e pensamentos. Pensemos nisso. Podemos. Vamos!