Pronto! Estamos em pleno Carnaval, a festividade mais popular do Brasil. O Carnaval, cujas origens remontam às comemorações realizadas pelos povos antigos, como os gregos e romanos, foi aqui introduzido pelos portugueses que colonizaram nossa terra.
Em nenhum momento – lembra nosso irmão maranhense Allan Marques –, Allan Kardec indagou aos espíritos superiores, ou recebeu deles, instruções específicas acerca dessa manifestação popular. Se, entretanto, refletirmos sobre o Livre Arbítrio e a Lei de Causa e Efeito, chegaremos à conclusão de que nada nos é proibido. Somos responsáveis, contudo, por toda e qualquer escolha que venhamos a fazer.

Não custa lembrar a importância da atmosfera espiritual nos ambientes onde transitamos, cujas vibrações resultam do conjunto de emanações fluídicas próprias dos presentes, encarnados e desencarnados, chama atenção o Marques. Thereza de Brito, por intermédio de José Raul Teixeira, na obra Vereda Familiar, trata da questão sob a ótica do espírito imortal. No início da sua abordagem, num planeta como a Terra, apresentam-se situações e costumes absurdos que a massa aceita com normalidade, dando-nos a entender que nem sempre o que é tido como normal deve ser percebido como ético ou equilibrado.
Em outras palavras, o Carnaval deixou, em parte, de apresentar características de simples manifestações alegres de grupos, liberando parcialmente uma energia que leva muitos de nós a se comportarem de forma indevida. A maioria das pessoas, não obstante, curte o Carnaval para expressar tão e somente sua alegria, sem qualquer intenção ruim. Só que a sintonização no Carnaval é permanente. A maioria mergulha num caldo de energias psíquicas boas e más, atraindo espíritos desencarnados com influencia nociva.

Numa sociedade onde a vida familiar tem sido testada diariamente, cada vez mais difícil de se manter consolidada, por que não aproveitar os dias carnavalescos para se conviver juntos mais ainda? É óbvio que não estou aqui propondo que optemos pela reclusão ou abandono da convivência com as demais pessoas. Não passa pela nossa cabeça propor que vivamos uma vida mística, que nos mantenha fora das leis da sociedade. Não há como repelir os prazeres que a condição humana permite. Temos o direito de sermos alegres e felizes.

Todo pensamento que emitimos tem uma frequência para o Universo. Essa frequência retorna para a origem, no caso, você! Então se você tem pensamentos negativos, de desânimo, tristeza, raiva, medo, isso tudo vai voltar para você. Por isso é tão importante que você cuide da qualidade dos seus pensamentos e aprenda a cultivar pensamentos positivos, mesmo no Carnaval.

As pessoas que estão à sua volta influenciam diretamente a sua frequência vibracional. Se você está ao lado de pessoas alegres, também entrará nessa vibração. Agora, se você se cerca de pessoas com energia ruim, cuidado, pois elas podem estar diminuindo a sua frequência. Como consequência, vai lhe impedir de fazer a Lei da Atração funcionar a seu favor.

Átila Nunes