A amizade é como um jardim que, quando bem cuidado é cultivado, floresce cada flor, representando um momento de cumplicidade, apoio e crescimento coletivo.
No entanto, como acontece em um jardim, é necessário ser seletivo e escolher com muito cuidado as plantas que ali serão cultivadas. Da mesma forma, ser seletivo com a escolha dos amigos requer discernimento, sabedoria e uma atenção cuidadosa aos sinais que a vida nos dá.
Na Bíblia Sagrada, no livro de Provérbios, encontramos expressando de maneira mais simples, "um amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade." Este texto nos mostra que a verdadeira amizade é um laço profundo, construído na base da confiança e da solidariedade comum.
As Amizades devem trazer luz aos nossos dias mais sombrios, calor aos dias mais quentes, lenços nos dias mais tristes, oferecendo o conforto e a segurança de que não estamos sozinhos nas batalhas da vida.
É neste solo fértil que crescemos juntos, buscando nos moldarmos e aprimorarmos a cada desafio compartilhado.
Devemos também observar o que a Sabedoria Divina nos adverte alertando sobre as nossas más companhias:
Esta verdade nos chama a atenção, que nem todas as plantas são adequadas para o nosso jardim interior. Há amizades que, em vez de abastecerem e nutrirem nossa alma, drenam toda a nossa energia e minam nossa paz.
E é aqui que a Sabedoria Deus nos convida a sermos seletivos, não por orgulho ou vaidade, mas pela necessidade de preservar o que há de mais precioso em nós: nossa paz, nossa fé e nosso espírito.
Apreender a ser seletivo em nossas amizades não significa viver isolado ou distante dos outros, mas sim dar acesso e escolher quem permitimos que adentre no jardim de nossos sentimentos, vida e espírito.
Jesus, o amigo por excelência, nos mostrou que a verdadeira amizade é aquela que edifica, que traz à tona o melhor de nós e nos aproxima de Deus. Ele nos ensina a sermos agregadores, aqueles que semeiam paz, amor e compreensão nos relacionamentos, criando laços que resistem ao tempo e às provações.
Mas, quando percebemos que uma amizade nos custa a tranquilidade, quando sentimos que ela nos desvia da serenidade interior, é tempo de refletir.
A paz que Cristo nos deixou é um bem inestimável e deve ser guardada com zelo. "Que a paz de Cristo seja o árbitro em seus corações", nos diz o apóstolo Paulo, lembrando-nos de que devemos proteger essa paz como um tesouro.
Se uma amizade nos tira essa paz, talvez seja hora de reavaliar, de conversar com amor e, se necessário, de seguir caminhos diferentes.
A amizade é como um rio que flui em direção ao mar, trazendo consigo tudo o que carrega ao longo do caminho.
Devemos ser cuidadosos com o que permitimos que esse rio traga à nossa vida.
Ore comigo:
"Senhor, concede-nos discernimento para escolher amigos que edifiquem nossas vidas e nos aproximem de Ti. Que nossas amizades sejam fontes de paz, amor e crescimento espiritual, e que sejamos luz na vida daqueles ao nosso redor. Em nome de Jesus, Amém."
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