Bruno Gagliasso levou o filho Bless, de 8 anos, a terreiro de candomblé Reprodução Instagram
Bruno Gagliasso recebe comentários preconceituosos após levar filho a terreiro de candomblé
Ator levou Bless, seu filho do meio com Giovanna Ewbank, pela primeira vez ao terreiro que frequenta na Bahia
Bruno Gagliasso se emocionou ao falar de visita do filho Bless, de 8 anos, ao Ilê Axé Opo Aganju, na Bahia. Candomblecista, o ator compartilhou com os seguidores fotos do momento especial. "Ontem viemos a Salvador, trouxe meu filho Bless para vir a primeira vez no terreiro de candomblé que frequento há alguns anos, o Ilê Axé Opo Aganju, do meu pai Obarayi", relatou o marido de Giovanna Ewbank no Instagram.
"A noite que por conta disso já seria emocionante, tornou-se ainda mais especial, pois recebi a honra de ser suspenso Ogã de Oxossi na casa", contou Bruno, que também é pai de Títi, de 10, e Zyan, de 3. Na sequência, Gagliasso comemorou a nova responsabilidade na casa: "Uma alegria emocionante e a sensação de que estou apenas começando uma caminhada linda de aprendizado e axé. Okê Arô Oxossi."
O post de Bruno recebeu comentários preconceituosos. "Coitado da criança. Não falo mais nada não tenho advogado e sou pobre", disparou uma. "Misericórdia! A palavra de Deus fala: 'ensina o seu filho o caminho que deve andar'. O caminho do senhor é muito triste", falou outra. "Que Deus te dê sabedoria. Que vocês conheçam o verdadeiro Deus. Toda honra e glória é só dEle, Jesus, Deus, Espírito Santo", acrescentou uma terceira.
"Só Jesus é o Senhor! Glória ao Deus todo poderoso. Somente em ti encontramos a paz", destacou um. Respeito. Já que está apresentando a cultura religiosa aos seus filhos, apresenta a igreja a eles também. Lá tem um Deus que é pai de toda a humanidade. Ele também merece e muito a visita de seus filhos", aconselhou outro.
Vale lembrar que a lei sancionada em janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que equipara o crime de injuria racial ao crime de racismo, também protege a liberdade religiosa. A lei, agora, prevê pena de 2 a 5 anos para quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas.
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