Sara MarianoReprodução / Instagram

O caso da cantora gospel Sara Mariano, encontrada morta em 27 de outubro deste ano, às margens da BA-093, altura de Dias D'Ávila, Região Metropolitana de Salvador, pode ter ganhado uma reviravolta. A suspeita inicial do assassinato, que poderia ter sido motivado por ciúmes, foi descartada.
De acordo com a denúncia recebida pelo Ministério Público da Bahia, os acusados pretendiam lançar a carreira musical de um deles. Ederlan Mariano, Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque foram indiciados por homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa.
Ainda segundo o MP, o verdadeiro motivo dos envolvidos era "se apoderar da imagem pública de Sara Mariano, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente".
A denúncia ainda diz que o marido da cantora, Ederlan, seria o principal interessado e mentor da morte de Sara Mariano, "tendo planejado e controlado as ações dos demais denunciados", diz informações nos autos.
O Ministério Público aponta que a recompensa para os suspeitos "seria o sucesso e fama artística, pois os denunciados eram pregadores, produtores, cantores e músicos com intensa penetração nas redes sociais".