Livia Gabriele da Silva Matos morreu durante uma relação sexual com Dimas Cândido de Oliveira Filho, jogador sub-20 do CorinthiansReprodução/Instagram

A causa da morte Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, que morreu durante uma relação sexual com Dimas Cândido de Oliveira Filho, de 18 anos, jogador sub-20 do Corinthians, foi divulgada na última quarta-feira (31).
De acordo com o atestado de óbito, houve uma ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”. O saco de Douglas é uma região genital, localizada entre o útero e o reto.
Ainda segundo o emitido pelo Hospital Municipal do Tatuapé, não foi revelado o que pode ter causado a ruptura e eles aguardam “exames complementares". O Instituto Médico Legal (IML) também irá estudar se a vítima consumiu álcool ou drogas, além de outras provas, como o motivo da lesão.
“É tudo muito prematuro ainda. Vai ser acostado [anexado] o laudo do IML, prontuário médico com os primeiros atendimentos. O que está sendo investigado pela polícia, competente delegada que está no caso, é saber se houve violência ou introdução de algum objeto [na vagina]”, declarou o advogado da família da jovem, Alfredo Porcer, em entrevista à TV Globo. “Só vai se chegar a uma conclusão com a juntada do laudo do IML, mais os prontuários médicos e o atendimento que a Livia teve no dia dos fatos”.
"Não dá pra desconfiar de nada, ele [jogador] está sendo investigado, a morte é suspeita. O que eu posso trazer aqui é que o pai acabou me falar agora que no hospital ele queria ir embora, que ele estava com uma passagem comprada, bastante tenso. Ele trouxe essa informação agora pra mim. Só vai se chegar a uma conclusão com a juntada do laudo do IML, mais os prontuários médicos e o atendimento que a Livia teve no dia dos fatos", destacou.
Livia Gabriele da Silva Matos estava no apartamento do jogador de futebol na noite de terça-feira (30), quando foi levada ao pronto-socorro do Tatuapé pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionado por Dimas. A jovem apresentava sangramento nas partes íntimas e sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias.
O caso foi registrado no 30º Distrito Policial, enquanto o inquérito está sendo conduzido pela 5º Delegacia de Defesa da Mulher. Além disso, a Polícia Civil apura o histórico de saúde de Livia Gabriele.