Deolane BezerraReprodução/Instagram

A influenciadora Deolane Bezerra enfrentou mais uma derrota na sua briga judicial com o Google sobre a associação do termo “bafuda” ao seu nome. Nesta quarta-feira (24), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu que não houve danos morais à advogada, negando assim o pedido de indenização feito por ela.

A 9ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP manteve a decisão da 1ª Vara Cível de Barueri, proferida pelo juiz há provas de que o termo tenha causado constrangimento significativo a Deolane.

Em agosto do ano passado, uma decisão judicial obrigou o Google a desvincular o termo “bafuda” do nome da influenciadora. “A plataforma cumpriu a obrigação de fazer determinada em 1º Grau e desindexou a referência na barra de sugestão de pesquisa”, informou o TJ-SP. Desde então, a expressão não está mais associada ao nome de Deolane.

O relator do recurso, Wilson Lisboa Ribeiro, destacou que não há evidências de que a associação do termo tenha causado sofrimento emocional ou dano à imagem pública de Deolane. “Ao contrário. Ela, a despeito do termo que lhe foi impingido, em nenhum momento adotou comportamento que denotasse quer sofrimento, quer humilhação, tendo se utilizado de tal fato para impulsionar sua carreira e manter-se sob os holofotes da fama, o que se nota até os dias de hoje”, escreveu.

Para quem não acompanhou, Deolane Bezerra foi chamada de “bafuda” por participantes do reality show “A Fazenda”, durante seu confinamento no programa da Record. "Ela [Deolane] é ‘bafuda’, ela fica chateada porque sabe que é. Alguém já deve ter dado esse toque para ela”, comentou Deborah Albuquerque, rival da advogada na edição.