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Eu estou muito feliz com esse lançamento. É um complemento do álbum que eu lancei no ano passado e agora vem com o álbum cheio, com coisas inéditas e participações de novas meninas. Era para eu ter lançado antes, mas por conta de tudo que o mundo está vivendo foi melhor dar uma segurada. Hoje, com mais segurança a gente pode gravar clipe, pensar em uma divulgação mais segura para todo mundo. Foi uma fase de adaptação e ainda vai ser daqui para a frente. Mas, lançamos agora por questão da segurança.
Eu chamei várias meninas com quem eu me identifico. Acho o trabalho legal, acho que são meninas fortes e meninas que juntas fizeram do movimento pop, um movimento real. Eu fico muito feliz em ver como está o movimento hoje. É uma felicidade grande porque eu tenho 20 anos de carreira e eu sentia muitas dificuldades no início. As meninas que tinham origem do funk muito mais, o preconceito contra o funk era muito maior. Eu acho muito bonito ver o que aconteceu e o que está acontecendo no mundo da música, do pop, do funk e das mulheres. Cada vez mais, nós mulheres estamos conquistando espaços que estamos batalhando há tempos por mais que nós saibamos que ainda temos um caminho longo pela frente.
Essa questão de disputa é algo que todo mundo fala muito e, principalmente, quando envolve mulheres. As pessoas sempre colocam a disputa pelo espaço, mas nunca houve disputa. Pelo contrário. Eu fico muito feliz de ver as meninas nos momentos que elas estão e acho que existem momentos com cada uma com seu momento diferente na vida. Amizade, eu tenho com várias e acho que o trabalho não permite muito aprofundar tanto as relações, mas eu tenho. Hoje, eu tenho mais tempo disponível, mas no começo da minha carreira o volume de trabalho era grande e eu também tinha família, filhos e isso complicava.
Eu acho que eu tive o câncer de pele, pode-se dizer assim, o mais tranquilo de todos. Não foi de origem hormonal, foi de origem solar, era um fator externo com base celular e eu estou curada. Esse tipo de câncer é isso, você tira e está curado. Eu descobri no final do ano passado com uma bolinha no rosto e eu futucando, não dava muita atenção. Tirei por uma questão estética e minha médica já queria fazer uma biópsia. Quando o resultado veio, acabei tirando não só ela como outras quatro, e agora está tudo certo e eu estou curada. É mais tranquilo que as pessoas imaginam, mas a gente não quer ter e precisa se cuidar. Tenho os meus cuidados para que isso não se repita.
Aula de sexo é ótimo (risos). Como se eu desse uma aula! Na verdade, eu fiz uma live com uma sexóloga e essa 'aula' gerou um bom conteúdo para o 'Shippei', um quadro que tenho com o meu marido no meu canal. É um quadro que eu me sinto muito à vontade porque estou do lado do meu marido. Eu tenho quase 20 anos de casada e isso me dá mais tranquilidade ainda de abordar esses temas. E aí eu estava com um casal querido de amigos e eu acho que viralizou foi a minha brincadeira de gesticular. Eu peguei a tática da Cátia Damasceno e eu repassei a informação. Não esperava a repercussão, mas o povo gosta! Também fiquei sem falar do assunto uns dois meses (gargalha).
O mercado do entretenimento já vem se transformando a longo prazo. Com 20 anos de carreira e eu vejo isso: o quanto ele mudou por conta da era digital. Com essa questão do isolamento social da pandemia do coronavírus, isso tudo fez com que se transformasse ainda mais e novas oportunidades surgissem nas mídias sociais, como as lives, os shows virtuais e uma série de outras coisas que os artistas estão fazendo. Estão se reinventando. Acredito que daqui pra frente, nós vamos poder explorar um pouquinho mais isso e isso vai ficar quando tudo voltar ao normal.
O que ainda me falta? É uma pergunta que eu não sei nem te responder (risos). Com 37 anos, eu me sinto uma mulher bem realizada, feliz com as minhas conquistas, tive oportunidades maravilhosas ainda muito nova e o que me fez concretizar sonhos que algumas pessoas levam a vida inteira. Sonhos profissionais. Isso também me possibilita trabalhar mais por prazer, por gostar mesmo e aí eu tenho mais tempo para pensar nos meus projetos e produzi-los. Pessoalmente, eu sou uma mulher casada, feliz, tenho a minha família... enfim... Nossa! É uma pergunta que me faz refletir e pensando no meu quadro hoje, na minha vida hoje, o que me faltaria seria chegar no futuro com uma boa saúde para poder acompanhar o crescimento dos meus filhos e trabalhar cada vez mais. Ai... não sei o que me falta... Graças a Deus, eu estou em um momento muito bom da minha vida e eu busco tranquilidade, paz e equilíbrio no meu trabalho para que eu consiga fazer tudo que eu gosto e acho importante para a minha felicidade. Talvez me faltasse um pouco mais de tempo, mas está tudo bem! A gente vai se adequando.