Sei que sou uma pessoa com opiniões polêmicas. Mas é que costumo falar a verdade e boa parte das pessoas públicas tem receio de se posicionar.
Se sou fora dos padrões eu não sei. Isso nunca me importou. Luto para fazer o melhor e vou em busca dele. Nunca fugindo da minha essência.
Não me arrependo de nada fora de campo. Não guardo mágoa. Dentro de campo me arrependo de uma vez ter cuspido no rosto de um árbitro. Aquilo me deixou muito marcado negativamente. Mas era o calor do momento. Eu não era assim. Mas tanto o árbitro quanto Deus já me perdoaram.
Provavelmente seguiria a carreira do meu pai, que era sargento da polícia.
O que existia era preconceito por parte de muitos jornalistas formados (e não formados também!). Hoje, ainda existe, mas é mais velado. Eu acho que tem espaço pra todo mundo porque o ex-jogador tem a visão do campo e o jornalista a visão de fora.
A geração hoje tecnicamente é terrível. Poucos jogam bola de verdade. Eu seria titular absoluto, camisa 10 e a faixa de capitão com o pé nas costas. Até porque o elenco do Corinthians hoje é muito fraco.
Tinham vários craques. Mas o Romário foi um baita jogador da minha época. Hoje um dos poucos é o Neymar. Agora um enganador de carteirinha é o Lucas Lima, do Palmeiras.
Eu gosto do Flamengo. Tenho uma admiração incrível pelo clube, sobretudo por causa do Zico. Mas é que o torcedor rubro-negro acha que o clube é maior do que de fato é. Só isso. O Mengão tem uma baita nação, maravilhosa, mas se não fossem os torcedores 'terceirizados' do nordeste, não seria nem a quarta maior.
Talvez. Tenho um projeto lá no futuro. Mas ainda vou discutir com a família.
Então, eu sempre tive problemas. Mas fiz a cirurgia bariátrica vertical há alguns anos que resolveu minha vida. Hoje minha esposa me ajuda com alimentação saudável a controlar meu peso.
Acho que sim. Mas pude ver que o negócio é sério. Fiquei mal, mas graças a Deus me recuperei bem. Hoje estou zerado.
Tenho o Renato Nalesso, que é meu diretor no 'Os Donos da Bola', da Band, e me ajuda com praticamente tudo o que preciso. Nos conhecemos em 1999 logo que me aposentei dos gramados e estamos juntos até hoje.
Sou meio bipolar. Tenho muita alternância de humor e precisa me entender bem pra me aguentar. Mas sou fiel e tenho gratidão aos meus amigos leais.
Verdadeiro, polêmico e feliz.
Posso dizer que sou bem remunerado, mas tenho bastante gente pra cuidar. Sou um cara que precisa trabalhar, não estou com a vida ganha como muita gente da TV.
Isso é uma bobagem sem tamanho.
Que sou um cara afetuoso, caseiro e totalmente família.
Dos meus filhos morrerem antes de mim.
Consigo lidar com meus filhos de maneiras distintas. A mais velha, a Luisa, é a única que não mora comigo e sinto muita falta dela. Mas, os outros três (Gustavo, João e Júlio) eu tiro de letra. A gente tem entrosamento. Quanto a adoção... eu pensei seriamente e até tentei. Mas não consegui.
Talvez. A verdade é que sempre tive esse sonho, mas preciso me preparar melhor profissionalmente. O que me dá vontade de antecipar isso é a forma como estão maltratando o clube. Isso me incomoda demais e me faz pensar em me candidatar. Mas essa possibilidade será só daqui a três meses, então ainda tem muita água para rolar embaixo dessa ponte.