Após diversas notícias sobre as diminuições nas
taxas de juros dos consignados do INSS, os aposentados e pensionistas se surpreenderam ao ser anunciado o aumento no teto. No dia 09 de janeiro, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou o aumento de 1,68% ao mês para 1,80% ao mês. O novo valor ainda fica abaixo do sugerido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de 1,99%. Esse novo aumento dará mais possibilidades aos bancos, que estavam suspendendo a oferta da linha de crédito quando a taxa estava menor, com a justificativa de que o valor não cobria os gastos que tinham com os
consignados.
Esta é a sétima redução seguida no
teto de juros dos consignados do INSS. Essa sequência de diminuições iniciou em março de 2023, quando foi de 2,14% para 1,70%, gerando suspensão da linha de crédito em diversos bancos devido ao valor muito baixo. Sendo assim, o Conselho aprovou um meio termo, aumentando novamente para 1,97%.
Em agosto do mesmo ano, caiu novamente de 1,97% para 1,91%. Em outubro, reduziu mais uma vez para 1,84%. Em dezembro, reduziu para 1,80%. Já em 2024, em janeiro, o teto de juros passou para 1,76% ao mês. Em fevereiro, passou para 1,72% e, em abril, 1,68%.
Essas reduções, de acordo com o Copom, visavam acompanhar a taxa Selic, que caiu 0,5 ponto percentual, de 11,25% ao ano para 10,75% ao ano.
Entretanto, os bancos não ficaram contentes com essas reduções, o que levou a algumas suspensões nas linhas de crédito e a algumas reuniões do Conselho. Por 13 votos a um, decidiu-se aumentar a taxa para 1,80%.
De acordo com os membros do Copom, esse número dá um conforto e previsibilidade para o mercado financeiro, possibilitando que eles consigam pagar os custos. Já para os
aposentados, esse valor ainda ficaria abaixo das outras linhas do mercado.
Mas, a insatisfação entre os beneficiários é clara, visto que os valores pagos são maiores que os que estavam pagando antes do aumento.
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