A manifestação pró-Bolsonaro realizada no último domingo (23), no Rio, com a presença de motociclistas e apoiadores do Governo, entre outras bandeiras políticas, também teve como alvo o "trabalho da imprensa". Ao ponto dos principais órgãos de representação da categoria se pronunciarem após o incidente em que o repórter da CNN Pedro Duran foi retirado do local escoltado por policiais militares para evitar ataques à sua integridade física. Através de nota, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) repudiou a conduta dos que gritavam palavras como "lixo" e "bandido" ao se referirem ao profissional. "Repudiamos, de forma veemente, as agressões durante o passeio de motociclistas (...). Inclusive, dezenas de motos que participavam do evento estavam com a numeração das placas tapadas com adesivos, fita isolante e até máscaras faciais. A ABI reafirma que agressão ou ofensas a jornalistas representam um atentado à democracia, pois, atinge diretamente a liberdade de imprensa e o direito à informação da sociedade", diz.
NOTA DA ABRAJI
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo também se posicionou diante das hostilidades: "A intimidação começou quando a imprensa tentava entrevistar o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. Nesse momento, a militância bolsonarista passou a gritar 'mito' e a cercar os repórteres, de modo a impedi-los de cumprir suas atribuições profissionais". O deputado federal Carlos Jordy (PSL), bolsonarista, fez outra leitura. "Sou contra qualquer tipo de violência. Contudo, o episódio envolvendo o repórter da CNN não passou de ofensas e gritos, uma reação da população às matérias tendenciosas, distorcidas que buscam atacar o Presidente Bolsonaro. Respeito o papel da imprensa, mas há tempos que grande parte da mídia tradicional trabalha de forma parcial prestando um serviço de oposição, desinformando e criando narrativas sem compromisso algum com a verdade", disse.
NOTA DA ABRAJI
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo também se posicionou diante das hostilidades: "A intimidação começou quando a imprensa tentava entrevistar o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. Nesse momento, a militância bolsonarista passou a gritar 'mito' e a cercar os repórteres, de modo a impedi-los de cumprir suas atribuições profissionais". O deputado federal Carlos Jordy (PSL), bolsonarista, fez outra leitura. "Sou contra qualquer tipo de violência. Contudo, o episódio envolvendo o repórter da CNN não passou de ofensas e gritos, uma reação da população às matérias tendenciosas, distorcidas que buscam atacar o Presidente Bolsonaro. Respeito o papel da imprensa, mas há tempos que grande parte da mídia tradicional trabalha de forma parcial prestando um serviço de oposição, desinformando e criando narrativas sem compromisso algum com a verdade", disse.
Lula e o estado do Rio
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Como antecipamos aqui na coluna, o ex-presidente Lula vai tratar o eleitorado do Rio de Janeiro de forma especial. Amanhã (26), às 18h, o prefeito de Maricá, Fabiano Horta, vai participar de uma live com Lula em debate sobre a redução da desigualdade social no município fluminense. A transmissão será pelas redes sociais da prefeitura.
Alerta sobre privatização
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O deputado Paulo Ramos (PDT) está preocupado sobre uma possível privatização do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). "Privatizar o Serpro é a confissão do descaso do Governo com os mais relevantes interesses do povo brasileiro. Líder no mercado de TI para o setor público, o Serpro promove um serviço de excelência e só traz progresso. Acima de tudo, os dados de pessoas físicas e jurídicas, que deveriam ser protegidos, vão ser transferidos para o controle da iniciativa privada. É lamentável e inaceitável".