Uma rara união de políticos finalmente conseguiu viabilizar uma lei que trará benefícios objetivos para os moradores da Zona Oeste do Rio de Janeiro. O ex-vereador Marcelino D'Almeida, e os vereadores Zico (Republicanos) e Rocal (PSD), moradores da região, foram os autores do Projeto 1894, que agora virou lei, sancionada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. Segundo os autores, "finalmente", a Zona Oeste foi reconhecida, delimitada e ganhou identidade com a publicação no Diário Oficial. "Já faz tempo em que as verbas destinadas à Zona Oeste eram mal distribuídas e pouco divulgadas quanto aos bairros que seriam contemplados com tais investimentos", diz Marcelino.
MESMO TRATAMENTO
O objetivo da nova lei é trazer recursos para serem distribuídos de Deodoro à Santa Cruz. A partir de agora, os bairros da Área de Planejamento 5: Bangu, Vila Kennedy, Deodoro, Campo dos Afonsos, Gericinó, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Santíssimo, Senador Camará, Vila Militar, Barra de Guaratiba, Campo Grande, Cosmos, Santa Margarida, Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Pedra de Guaratiba, Santa Cruz, Senador Vasconcelos e Sepetiba terão tratamento especial. O vereador Zico disse que a lei estabelece justiça."Queremos ter os mesmos investimentos que têm na Barra em toda Zona Oeste”, concluiu.
Saúde dos animais
Vereador Luiz Ramos Filho (PMN) - Daniel Castelo Branco
Vereador Luiz Ramos Filho (PMN)Daniel Castelo Branco
O Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman reabriu esta semana no Rio com a presença do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. A volta às atividades no local era uma cobrança do presidente da Comissão de Direito dos Animais da Câmara Municipal, vereador Luiz Ramos Filho (PMN). "Há procedimentos de emergência, como amputações e cesarianas, que não podem ser adiados e não há outra unidade municipal que faça cirurgias gerais", disse o parlamentar.
Alteração da lei do FGTS
A pedido do deputado federal Paulo Ramos (PDT), a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados fará Audiência Pública amanhã (17) para discutir as propostas de mudança que tramitam no Congresso Nacional à lei que regulamenta o FGTS. Para o parlamentar, é importante saber como ficarão os investimentos sociais do Fundo em habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana.
Liquidação de empresas
Alerj instalou esta semana uma Comissão Especial, presidida pela deputada Adriana Balthazar, que vai acompanhar a liquidação de empresas públicas e de economia mista no estado. Objetivo é buscar soluções para fechamento de empresas que, mesmo sem atividades há décadas, ainda contam com funcionários e uma folha anual de R$ 1,22 milhão.
Twittadas do Nuno
O projeto que estende até 2026 a desoneração da folha das empresas dos 17 setores que mais empregam é positivo. Mas também seria bom pensar nas pequenas e médias. As que não fecharam, lutam para sobreviver.
Os Correios anunciaram um leilão de objetos que não foram entregues ao destinatário ou foram devolvidos ao remetente. São 61 mil itens, vendidos em lotes. Nesse momento de aperto, pode ser uma boa opção para revender e ganhar um dinheiro a mais.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.