Bairros da Zona Sul continuam sendo os mais caros da cidade
Estudo mostra que bairros como Leblon, Ipanema e Urca têm os preços mais caros da cidade. Já Guaratiba é o mais econômico para morar de aluguel: R$ 927 por mês - Freepik
Estudo mostra que bairros como Leblon, Ipanema e Urca têm os preços mais caros da cidade. Já Guaratiba é o mais econômico para morar de aluguel: R$ 927 por mêsFreepik
O aluguel no Rio subiu 16,4% no ano passado, 10.5 p.p. (pontos percentuais) acima da inflação (5,9%). Neste período, inverteu-se a tendência de queda registrada nos valores nos últimos dois anos (-1,8% em 2021 e -1,4% em 2020). Em dezembro, o preço médio da locação fechou em R$ 2.183 para os apartamentos de 65 metros quadrados (m²), com dois quartos e uma vaga. Já para a versão de 95 m², com três dormitórios e uma garagem, o valor médio ficou em R$ 3.087 por mês. Os números fazem parte do relatório de preços de dezembro do Imovelweb.
Na hora de alugar, a Zona Sul é a mais cara da capital carioca, com um valor médio de R$ 3.241 por mês. Por sua vez, a Zona Oeste é a mais em conta, custando R$ 1.043 mensais. Ao filtrar pelos bairros, Leblon, Ipanema e Urca têm os preços mais caros da cidade. Já Guaratiba é o mais econômico para morar de aluguel: R$ 927 por mês.
Imóveis à venda
Para as unidades à venda, em 2022, o incremento foi de 1,4%, porém abaixo da inflação (5,9%), derivando em uma queda real de 4.5 p.p. Segundo o estudo, em 2021, o aumento foi de 1,7% e, em 2020, de 0,8%. O preço do m² para venda fechou em R$ 8.501 no último mês de 2022 para os apartamentos de 65 m², com dois quartos e uma vaga. Para as opções de 95 m², com três quartos e uma vaga, o valor foi de R$ 9.276 por m².
Para as propriedades à venda, a Zona Sul também é a mais cara, com o m² acima dos R$ 13 mil. E Grande Bangu é a região mais econômica, custando R$ 3.519 por m². O Leblon é o bairro mais caro do Rio de Janeiro para adquirir um imóvel, com um valor de R$ 22.296 por m². Turiaçu, na Zona Norte, se mantém como o mais econômico: R$ 2.389 por m².
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.