O país teve 163.108 imóveis novos vendidos de janeiro a dezembro de 2023, crescimento de 32,6% na comparação com 2022. O desempenho positivo foi impulsionado tanto pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV), quanto pelo Médio e Alto Padrão (MAP). Com relação ao programa habitacional do governo, foram comercializadas 117.434 unidades, alta de 42,2% no período. Já o MAP registrou a venda de 42.997 imóveis, avanço de 14% em 2023. Os dados são do indicador realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Centro do Rio em alta
Outro indicativo de aquecimento do setor está no Porto Maravilha, no Centro do Rio. A região saiu de zero em 2020 para 1.328 unidades residenciais lançadas em 2023, o que representa 42% de participação no volume de lançamentos na cidade. O resultado coloca o local à frente da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com 29%, e de Botafogo, na Zona Sul, com 11%. O balanço é do Sinduscon-Rio (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro).
Já o volume de imóveis residenciais lançados no Rio caiu 16% no ano passado, ante 2022, sendo maior do que as médias do Sudeste, de 9%, e do Brasil, 11,5%. Ainda de acordo com o Sinduscon-Rio, as vendas cresceram 16% no período analisado, superando as médias do Sudeste, que subiu 4%, e do país, com queda de 1,4%, em relação a 2022.
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