Pedro Duarte (Novo) não é mais pré-candidato a prefeito do RioReprodução / Redes sociais
Foi possível, acima de tudo, mostrar que um mandato enxuto, independente e de resultados é, sim, possível. Rejeitamos auxílio combustível, auxílio selo e outras regalias, como carro blindado e motorista. Não seguimos ordens do prefeito nem indicamos qualquer cargo no Poder Executivo, para que, assim, pudéssemos ter total autonomia. Economizamos mais de R$ 6,4 milhões do dinheiro público, a partir de uma equipe enxuta e qualificada.
Mas economia não significou menos trabalho. Atuamos firmemente em prol da transparência e do combate à corrupção, denunciando funcionários fantasmas e programas irregulares do governo municipal. Elaboramos painéis de dados públicos, disponíveis em nosso site, em prol de uma gestão pública aberta e mais íntegra. Na presidência da Comissão de Ciência e Tecnologia, aprovamos projetos importantes para o Rio, como a regulamentação do 5G.
Também fizemos parte da comissão do Plano Diretor, sendo um dos mandatos mais ativos na busca pelo desenvolvimento de leis urbanísticas modernas e competitivas, que incentivassem o bom adensamento e o convívio entre o residencial e o comercial.
Sei que não mudaremos a realidade política de uma hora para outra e que esse trabalho não pode se restringir a uma atuação individual. Por isso, elaboramos diferentes iniciativas para estimular a participação política da população. Criamos o Fiscalab, programa de formação de cidadãos para que participem de iniciativas de fiscalização do Poder Público. Desenvolvemos também o ‘Estágio de Férias’ e o ‘Engaja Rio’, projetos de formação de novas lideranças políticas jovens. Em função desses projetos, impactamos mais de 500 pessoas e mostramos que a política pode ser espaço para diferentes pessoas, de todas as idades e regiões da cidade.
Mas não podemos parar por aqui. É importante levar adiante uma visão moderna de Rio. A visão de uma cidade compacta e inovadora, com conexão entre modais de transporte público e uma legislação urbana atualizada às demandas de hoje, que promova um bom equilíbrio entre moradia e comércio. A visão de um Rio de Janeiro que caiba no bolso, com vida mais barata e com serviços públicos simplificados, digitais e transparentes. Sobretudo, desejamos desenvolver uma cidade segura e sem corrupção, em que o Poder Público não seja espaço para bandidos e funcionários fantasmas.
Enfim, é só o começo! A partir dos resultados já alcançados, chegamos à conclusão de que, entre a expectativa e a realidade, há espaço, sim, para um boa política, em que seja possível realizar tudo de uma maneira correta. Que possamos então inspirar mais pessoas a se engajarem nesse projeto de cidade, para construirmos não só uma política, mas um Rio de Janeiro que tenha jeito!
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