Na sessão de segunda-feira, dois pedidos de informações ao governo foram reprovados Foto Reprodução
Dhal – que é do bloco de oposição – justifica que cumpre o dever de ofício de fiscalizar as ações do executivo municipal. “Busco transparência, considerando que, há dois anos, levantamento com a mesma finalidade e maior quantidade de lâmpadas ficou estimado em pouco mais de três milhões de reais, cerca de dois milhões a menos que o atual”.
Madureira confirma; porém, afirma que ainda está analisando a cópia do contrato encaminhada pelo governo; adianta que estariam faltando páginas e só depois de concluída a análise tomará a decisão necessária. Ele também encaminhou o pedido na condição de cidadão, exemplo seguido pelo colega de oposição; porém, sem se aprofundar no questionamento.
Outro questionamento do vereador Dhal é sobre as lâmpadas que estão sendo substituídas: “Queremos saber para onde elas estão indo”. Ele apresentou os pedidos de informações na sessão da última segunda-feira (10), sendo reprovados por cinco a três votos. Dhal insiste, agora recorrendo à Lei de Acesso à Informação.
ACESSO À INFORMAÇÃO - Dos 11 vereadores do nosso Legislativo, sete são da base do governo. Na sessão de segunda-feira, houve oito presenças no total. Dhal reconhece que não conseguirá seu objetivo enquanto vereador: “Diante dessa impossibilidade, entrei, agora simplesmente como cidadão, com os mesmos pedidos, baseado na Lei de Acesso à Informação”, afirma.
“O que tem nesses contratos que a população não possa ter conhecimento?”, indaga o vereador, que encaminho o novo pedido de informação terça-feira (11), diretamente ao prefeito Valmir Lessa, ao ex-secretário de Serviços Urbanos e Limpeza, Marcio Berto, e ao atual, Marcelo Rego Tipo.
São solicitadas “cópia do processo de pagamento da empresa Talimaq sobre os empenhos nº 00179-003 e 00179-004, referentes ao contrato de iluminação de LED; Referente ao contrato de iluminação de LED da empresa Talimaq, que se informe quantas lâmpadas foram retiradas até o momento e qual a destinação das mesmas”.
Na opinião de Dhal, votar contra pedidos de informações ao prefeito pode ser considerado cerceamento ao trabalho de fiscalização do vereador a atos do executivo. “Estamos agora aguardando a posição do governo; a partir de então, o próximo passo pode ser levarmos o assunto ao Ministério Público”, pontua o vereador.
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