A adolescente Maria Eduarda de Oliveira, de 14 anos, sumiu após sair de casa na madrugada do último domingo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Arquivo Pessoal

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Charles Rodrigues
Familiares e amigos buscam, há 2 dias, pelo paradeiro da menina Maria Eduarda Pereira de Oliveira, de 14 anos, que desapareceu, na madrugada do último domingo, após sair de casa, no bairro Campo Alegre, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Conforme a família, o pai percebeu o sumiço da adolescente, por volta das 2 horas, quando não a encontrou no quarto. De pronto, ele pediu ajuda a amigos e vizinhos, que iniciaram as buscas. Maria Eduarda estava vestindo blusa rosa, calça jeans, casaco e botas pretas. Ela estava sem o aparelho celular e não portava documentos.
De acordo com a família, Maria Eduarda vinha apresentando distúrbios psicológicos, com sintomas de depressão e ansiedade, há cerca de 2 anos. A hipótese de conflitos familiares está sendo investigada, contudo, a motivação e as circunstâncias do desaparecimento ainda não foram esclarecidas.
‘Ela pode estar em risco’
Para a família, a ajuda de diversas pessoas é um alento nas buscas à estudante, que pode estar em risco ou necessitando de ajuda médica. “A Maria Eduarda pode estar em surto ou em locais de riscos. Por isso, intensificamos as buscas nas ruas e divulgamos maciçamente nas redes sociais. Estamos conseguimos adesão em diversos segmentos da sociedade e contamos com a ajuda de inúmeras pessoas”, ressaltou a profissional de Marketing Bárbara Toste dos Santos, 31, madrinha e prima da adolescente. 
Estudante teria sido vista em ruas e praças no Centro do Rio 
O caso foi registrado na 56ª DP (Comendador Soares), em Nova Iguaçu. Imagens de câmeras estão sendo analisadas. A família realiza buscas em ruas, hospitais e praças na Baixada Fluminense e na Capital. A adolescente teria sido vista na Central do Brasil e na Praça da Cruz Vermelha, áreas da região central do Rio, mas as denúncias não foram confirmadas.

Informações- Quem tiver informações sobre a estudante Maria Eduarda de Oliveira pode repassá-las ao Disque-Denúncia (2253-1177), à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que deixa à disposição da população o telefone (21) 98596-7442 (whatsapp) ou ao Programa SOS Criança Desaparecida da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), que disponibiliza os contatos (2286-8337/98596-5296). Vale ressaltar a importância da colaboração com informações e denúncias, com garantia de total anonimato.