Por nara.boechat

Rio - O primeiro DVD de Paula Fernandes, ‘Ao Vivo’, de 2010, foi um marco na história da música brasileira. Em tempos de vacas magras da indústria fonográfica, o lançamento logo vendeu mais de um milhão de cópias — impulsionado pela participação da cantora no especial de fim de ano de Roberto Carlos, transmitido ao vivo pela Globo. Agora, ela dispara seu segundo DVD, ‘Um Ser Amor’ e se prepara para lançar sua biografia.

Sem o toque de Midas (o rei da mitologia grega que transformava em ouro tudo o que tocava) de Roberto Carlos, ela diz não se preocupar com a expectativa de vendas do sucessor de sua estrondosa estreia em vídeo.

Novo DVD de Paula terá participações especiais%2C como Zezé Di Camargo e Luciano. Ela gravou também com um cavaloDivulgação

“Fazer sucesso não é uma missão que eu busque. Vendendo muito ou pouco, vou continuar com a boa sensação do dever cumprido”, garante Paula.

Ela, no entanto, assume a baita importância que o Rei teve em sua trajetória. “Eu já existia como artista há umas duas décadas, mas só fiquei bastante conhecida depois que cantei com ele, que foi mesmo um grande padrinho. Infelizmente, não temos mais contato”, lamenta ela, que na época foi alvo de especulações sobre um suposto romance com o ídolo. “Ele nunca jogou nenhuma gracinha para cima de mim, me tratou com extremo respeito. Hoje em dia, não se pode mais encontrar ninguém que já começam a dizer que é namoro”, reclama.

Apesar do afastamento físico, intelectualmente Paula Fernandes se mostra afinada com Roberto Carlos, o rei da polêmica contra a comercialização de biografias não autorizadas — e que recentemente ganhou o coro de nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e Djavan.

“Acho bem complexo alguém escrever sobre uma pessoa que não conhece. A minha mãe é quem está escrevendo a minha biografia, porque este tipo de trabalho tem que ser feito de uma forma muito especial. Se alguém de fora me pedisse para fazer, eu teria que ter uma conversa longa para a gente se conhecer bem. Nós somos artistas, viemos aqui para fazer arte, não para criar polêmicas”, opina.

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