“Cabeção virou meu apelido. O próprio Edson Spinello (diretor de ‘Bela, A Feia’, da Record, na qual Sérgio atuou em 2010) já me falou uma vez que eu deveria usar esse nome sempre. Só espero que a Globo não me processe por isso. O nome não é meu, mas também não sei se é da Globo ou do Emanuel Jacobina (um dos criadores de ‘Malhação’). Será que tem dono? Mas acho que a Globo não faria isso, não. Eles gostam muito de mim”, acredita.
A opinião da mãe, Carmén Lúcia, sempre foi muito importante ao longo da carreira do ator. Desta vez, não foi diferente. “Minha mãe sempre falou a verdade. Às vezes, foi até severa demais. Ela achou a música bonitinha, só não gostou das caras feias que faço no vídeo. Ela também não curte que eu resgate o Cabeção. Agradeço muito a ela, que acabou me deixando mais espertinho. Queria ter feito o vídeo com um pouco mais de tempo e recursos. Mas, considerando o que tinha, a gente fez o que pôde”, diz o rapaz, sincero.
Apesar de eleger MC Marcinho como referência musical, Sérgio parece ainda estar em dúvida em relação ao gênero que lhe agrada. “A música, de uma maneira geral, tem o poder de curar o corpo e a mente, né? Funk, no estilo batidão, é um ritmo que a galera gosta. Mas, se pedirem, cantamos Tim Maia e Ivete Sangalo. Tudo pode mudar”, diz.
Os comentários negativos em relação à primeira música de trabalho da dupla não está tirando o sono de Sérgio. “Se estão falando de mim já é bom, show de bola. Só poderiam falar coisas mais inteligentes. Acho que quem me critica é meu maior fã, que está p* porque não estou na novela, contracenando com a Carolina Dieckmann”, alfineta o ator, que não tem mais contato com Cauã Reymond, intérprete de Maumau, amigo inseparável de Cabeção em ‘Malhação’, tampouco com outros artistas com quem trabalhou na Globo até 2006. “Não tenho mágoa de ninguém. Tive a chance de conhecer muita gente boa enquanto eu trabalhei lá. O problema é que eu perco muitos celulares. Aí, acabo perdendo também o contato das pessoas”, explica.