Por tabata.uchoa

Rio - No mesmo local onde funcionava a filial carioca da The Week (na Rua Sacadura Cabral 154, Saúde), a Usina já vinha funcionando em esquema de ‘soft opening’, sem muito alarde. Neste sábado, a casa faz sua abertura oficial com uma atração de peso: o quarteto australiano Cut Copy. A apresentação é realizada pelo projeto Queremos e, em seguida, acontece a festa Nas Internas.

Tim Hoey%2C Dan Whitford%2C Mitchell Scott e Ben Browning são o Cut CopyDivulgação

É a segunda vez do grupo na cidade: em 2011, eles tocaram no Circo Voador. “Amamos ir ao Rio da primeira vez. Passamos ótimos dias caminhando pela cidade e adoramos nosso show também. O Rio é um lugar tão único — foi um verdadeiro privilégio para nós visitar um lugar como esse para fazer um show”, lembra o vocalista, guitarrista e tecladista Dan Whitford, que forma o grupo com Tim Hoey (baixo, guitarra e sampler), Mitchell Scott (bateria) e Ben Browning (baixo).

Agora, o quarteto traz a turnê do quarto álbum, ‘Free Your Mind’ (2003). “Queríamos que esse disco tivesse o espírito da era psicodélica tanto da música pop quando da dance. Ao voltar para casa depois da turnê do nosso último álbum, fiz uma imersão na cena dance lá de Melbourne. Consegui ver paralelos entre o que estava acontecendo e a vibe do início das cenas acid house e house americana. O senso de comunidade e o forte apoio para a música era tão claro entre as pessoas que frequentavam várias festas dance, e foi interessante me lembrar de que essas ideias não mudaram desde o primeiro dia da cultura dos clubes noturnos”, explica.

O maior desafio do Cut Copy, no entanto, é o fato de que eles unem música eletrônica e rock, o que faz com que se apresentem em casas dos dois gêneros — e, por vezes, recebam críticas dos mais puristas. “Sempre misturamos sons que têm a guitarra como base e música de boate, então nunca sentimos que nos encaixávamos perfeitamente em uma cena ou outra”, admite Whitford. “Mas adoro o desafio de tocar para diferentes tipos de público. Frequentemente mudamos nosso set para nos adequar à plateia para a qual vamos tocar. Tenho certeza de que vamos botar o povo para dançar no Rio!”

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