Por karilayn.areias

Rio - O cineasta iniciante Gary Shore quis tornar o lendário Rei das Trevas um super-herói. O caminho escolhido por ele foi mostrar o personagem sob uma ótima diferente, antes de se tornar um dos ícones do terror. O resultado foi a megaprodução da Universal Pictures, ‘Drácula — A História Nunca Contada’, que não empolga nem cativa quem o assiste.

Convivendo com o iminente risco de entrar em guerra, o Rei da Transilvânia, Vlad (Luke Evans), tenta proteger o seu povo dos inimigos turcos. Tudo vai bem até os primeiros 40 minutos de trama, quando chega o temido momento da eclosão da batalha.

Até aí, tudo certo. O longa é contido, mas capaz de manter a curiosidade do público — o que garante a estrela solitária da cotação. Porém, ao começar a guerra, isso desmorona. Fica difícil se ater à trama, reduzida apenas a efeitos visuais. A impressão é que, a partir daí, jogaram o roteiro no liquidificador, juntando toques de ‘Senhor dos Anéis’ a qualquer romance barato.

As atuações não convencem e Evans não é capaz de seduzir, como pede o papel de Drácula. Por fim, fica no ar uma pista de que esta é apenas a primeira história da saga do vampiro, sentenciando o clássico personagem, o público e o cinema a um destino de horror.

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