Por daniela.lima

Rio - Existe uma tendência natural de se glamourizar a guerra. Em ressaltar seu caráter heroico. Em exaltar a bravura de homens que sacrificam tudo para, em meio aos piores conflitos, conquistar um bem maior. Embora tudo isso seja verdade, não podemos esquecer: guerra é morte. Seres humanos enviados a campo para matar outros seres humanos. Sobre esse ponto, ‘Corações de Ferro’ não poderia ser mais eficiente. Poucas vezes a violência de um conflito foi mostrada de forma tão crua e direta.

Brad Pitt interpreta o sargento Dan Collier que comanda a tropaDivulgação


Na Alemanha, nos últimos dias da Segunda Guerra, a equipe responsável por um tanque precisa enfrentar a resistência da SS, a tropa paramilitar nazista. Boa parte do filme se desenrola quando esse grupo — liderado pelo sargento Dan Collier (Brad Pitt) — decide impedir o avanço de um destacamento inteiro das forças de Hitler.

O realismo das cenas de combate entre os tanques impressiona. Da mesma forma, o público observa como os posicionamentos morais e religiosos dos combatentes se flexibilizam e ganham novas formas à medida que a guerra avança e os conflitos com os alemães exigem um maior grau de selvageria.

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