Por roberta.campos

Rio - Julianne Moore colecionou prêmios por sua atuação em ‘Para Sempre Alice’, inclusive o Oscar de Melhor Atriz. O sucesso é mais do que justo, pois o filme não seria nada sem ela. Sem dúvida, o grande trunfo dos diretores Richard Glatzer e Wash Westmoreland foi a escolha da ruiva, que está impecável em cada detalhe exigido por sua personagem — uma professora de linguística que descobre ser portadora de uma doença degenerativa sem cura.

Kristen Stewart interpreta filha caçula de Julianne Moore no filmeDivulgação

As palavras começam a desaparecer da memória aos poucos e compromissos são constantemente esquecidos. Esses são alguns indícios que levam Alice (Julianne), de 50 anos, a procurar um neurologista. O diagnóstico não poderia ser mais cruel para ela, uma renomada doutora em linguística: um tipo raro de Alzheimer precoce. A notícia abala não só a professora, mas toda a sua família: o marido (Alec Baldwin) e os três filhos (Kristen Stewart, Kate Bosworth e Hunter Parrish). Eles precisam lidar com a possibilidade de terem herdado a doença da mãe, ao mesmo tempo que observam o rápido avanço e estragos que o Alzheimer causa em Alice.

O longa poderia aprofundar melhor esta relação familiar, mas os diretores preferiram dar foco à mudança brusca que a doença causa na vida da protagonista. Para uma mulher que construiu sua vida e sucesso a partir do intelecto e poder de comunicação, nada é mais cruel do que não ser mais capaz de se relacionar socialmente.

No meio dessa luta, todos em volta de Alice se mostram preocupados. Mas é apenas a filha caçula (Kristen), a que parece mais alheia à vida familiar, que se propõe a passar ao lado da mãe os piores momentos do Alzheimer.

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