Rio - Tiago Abravanel nasceu em berço de ouro. Neto de Silvio Santos, o artista tem passe livre na emissora do Complexo do Anhanguera. Filho de Cíntia, a herdeira número 1 do “patrão”, ele poderia estar brilhando ao lado do maior comunicador do país, mas já provou que o que é fácil não o atrai.
Com talento para cantar e atuar, Tiago já fez novelas na Globo e, agora, vive uma nova fase, a de apresentador do reality ‘PopStar’. “A vida é feita de momentos. Hoje estou num momento em que quero viver a música e esse universo de apresentador”, resume.
Se vai chegar o momento de se juntar ao avô, Tiago faz suspense, mas indica que a mudança de emissora ainda não faz parte de seus planos. “Sou contratado aqui na Rede Globo, não posso ser puxado para lá (SBT)”, despista.
Com o sangue da família Abravanel correndo em suas veias, o ator diz que já se sentiu muito cobrado e sofreu com as comparações. O passar do tempo, porém, o fez entender que cada um tem o seu talento e individualidade.
“Procuro estar dentro das coisas em que eu acredito. Sou um cara muito de boa, da galera. Quero saber das pessoas, do público”, afirma ele, que por esbanjar maturidade, é considerado o “terapeuta dos amigos”. “Pergunto sobre a vida, gosto de dar conselhos. E, neste trabalho, sei que devo ser eu mesmo”, completa.
No ar aos domingos, no período da tarde, o artista fica com o coração dividido na hora de falar sobre a audiência da Globo e do SBT. Sabendo que seu avô estará no ar com o ‘Programa Silvio Santos’, a partir das 20h, ele já encontra uma saída para a saia justa. “Na hora do almoço, vocês vêm comigo, depois, bem mais tarde, podem mudar de canal!”, diverte-se.
Além do programa na TV, o talento de Tiago já pode ser ouvido nas rádios. Toda quinta-feira, das 11h às 14h, ele comanda o ‘Papo de Almoço’, na Rádio Globo, e se engana quem imagina que o avô do apresentador fica chateado. “Bato uma bola com as pessoas da minha família sobre a profissão. Quando falei para o meu avô que eu ia fazer o programa, ele me apoiou e isso foi importante”, revela.
Reportagem de Bárbara Saryne, do Diário de S.Paulo/Agência O DIA
