Ostra com pérola - Reprodução internet
Ostra com pérolaReprodução internet
Por O Dia

Rio - As revistas desta semana estão cheias de indicações de restaurantes que servem ostras e das diversas formas de apresentá-las: cruas com pingos de limão, grelhadas, no bafo e até cozidas em cima de um espaguete. E por que agora? Porque estamos no inverno, em meses sem R (maio a agosto) e nesse período mais frio é menos provável que elas estejam contaminadas por bactérias e vírus. Por isso, estão tão badaladas. A ostra filtra de 4 a 6 litros de água por hora e todas as impurezas (quando há impurezas) ficam retidas no seu organismo. E uma única ostra estragada pode causar diarreia, vômitos e em casos extremos (mas reais) a morte. Por isso, dois cuidados são fundamentais para que aprecia ostras: saber com certeza da procedência e, na dúvida, comê-las cozidas. Não resolve 100%, mas é uma boa medida de precaução.

Curiosidade: e sabem por que a pérola vem da ostra? Porque como explica a ambientalista Adelia Zimeo, as pérolas são a resposta do organismo delas quando alguma substância estranha ou indesejável, tipo um parasita ou um grão de areia "invade" a concha. Aí, ela isola esse tumor dentro de uma cápsula e produz a pérola.

Reinaldo Paes Barreto é consultor de vinhos e gastronomia

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