Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador - Divulgação
Moacyr Luz e o Samba do TrabalhadorDivulgação
Por O Dia
Rio - E lá se vão 15 anos desde que Moacyr Luz reuniu um grupo de amigos para uma roda de samba, à sombra de uma caramboleira, no mais improvável dos dias - era uma segunda-feira, no Clube Renascença, espaço fundado há quase 70 anos pela classe operária, em sua maioria trabalhadores negros, no coração do Andaraí, Zona Norte do Rio de Janeiro. Nascia o Samba do Trabalhador, que chega à idade de debutante consolidado como um dos mais importantes movimentos de resistência cultural do país. Depois de centenas de segundas-feiras e quilômetros rodados país afora, Moacyr Luz e Samba do Trabalhador lançam o álbum “Fazendo Samba”. O trabalho é o quinto disco do grupo, que também soma 3 DVDs ao vivo. A obra chega a todas as plataformas digitais com 16 faixas, 12 delas inéditas, e conta com as participações de Leci Brandão, João Bosco e Roberta Sá. 

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Moacyr Luz lança álbum com Samba do Trabalhador Divulgação
Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador Divulgação
Moacyr Luz Fábio Rossi/Divulgação
Moacyr Luz divulgação
Criado há 13 anos, por Moacyr Luz, o Samba do Trabalhador lota o Clube Renascença, às segundas-feiras, e já foi há vários estados. O último DVD (foto) foi gravado em São Paulo Reprodução
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O Renascença Clube faz sua tradicional roda de samba, comandada por Moacyr Luz, em homenagem a São Jorge na segunda-feira Divulgação
Sambista Moacyr Luz deseja respeito, liberdade e verão Divulgação


Resultado do encontro entre Moacyr Luz (voz e violão), Gabriel Cavalcante (voz e cavaquinho), Alexandre Marmita (voz e cavaquinho), Mingo Silva (voz e percussão), Nego Álvaro (voz e percussão), Luiz Augusto Guimarães (percussão), Nilson Visual (percussão), Junior de Oliveira (percussão) e Daniel Neves (percussão), em “Fazendo Samba”, o Samba do Trabalhador traz o mesmo calor e energia que o consagraram nas apresentações ao vivo, mas com a lapidação e apuro técnico de uma gravação em estúdio.

“Depois de 15 anos juntos, chegamos a um momento de amadurecimento harmônico e do nosso pensamento musical. Posso dizer que hoje somos um só organismo. Tocamos e pulsamos juntos, o entrosamento fica mais afinado a cada vez que nos encontramos, seja no Renascença, no estúdio, palcos e terreiros pelo país”, aponta Moacyr Luz, que também assina a direção artística do álbum.
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“A escolha do repertório se desenrolou naturalmente, reunindo canções nossas e parcerias inéditas com amigos e velhos conhecidos da música brasileira, além de quatro sucessos que já estão na boca do público, que agora ganham a nossa cara e uma pitada do que o público encontra nas nossas segundas-feiras sagradas”, afirma o bamba.