O projeto foi até as comunidades do Morro da Babilônia (projeto Favela Orgânica), Rocinha (Pré-vestibular Social Só Cria e Biblioteca Parque) e Realengo (Ponto de Cultura Lata Doida), levando história e emoção com os pés no chão e também nas pernas de pau, por meio de oficinas aos sábados e domingos.
Entendendo que o cenário sanitário requer respeito e cuidado, os encontros aconteceram com grupos de participantes que já mantinham contato físico, como por exemplo, núcleos familiares.
"Nesta cena pandêmica, com tantas restrições, a proximidade foi ressignificada. Estar junto foi desafiador. Em todos os momentos, lembramos dos cuidados sanitários e tivemos como fio condutor o fortalecimento dos afetos entre aqueles que estão juntos. Atuar como facilitadores para que os participantes sentissem em si a potência da cultura popular brasileira ratificou um dos objetivos do projeto, que é compartilhar conhecimento e fortalecer vínculos", destaca Nat Sant'Anna, do @vivenciasdancaspopulares
Com as vivências em rodas, nos grupos e companhias que compõem o legado da cultura popular, o casal de brincantes Nat Sant’Anna (@natsantanna7) e Bruno Cezzá (brunocezzá.7) desenvolve o projeto Vivência em Danças Populares pensando no movimento de (re)conexão pelo corpo que dança, escuta e sente.
Nat Sant'Anna é artista educadora com pós-graduação em Ciência, Arte e Cultura na saúde pela Fiocruz. Brincante, atriz, dançarina, pernalta (perna de pau), coreógrafa, desenvolve há mais de 10 anos pesquisas nas diversas danças populares brasileiras. Já participou de vários blocos de carnaval no Rio de janeiro: Monobloco, Carmelitas, Maracutaia Terreirada Cearense, Baile todo, Tambores de Olokun ainda atuante em alguns deles. Idealizadora, facilitadora e coordenadora da ala de dança na perna de pau do bloco Amigos da onça e do Projeto @vivenciasdancapopulares. Integrante das seguintes formações coletivas: Companhia Horizontal de Arte Pública – CHAP, Grupo Samba do Pererê, bloco Tambores de Olokun, coletivo Barracão Centelha, gigantes na luta.