Imperatriz Leopoldinense é declarada patrimônio cultural e imaterial do Rio de JaneiroDivulgação

Rio - A Imperatriz Leopoldinense se tornou patrimônio cultural e imaterial do Rio de Janeiro. No último dia 15 de dezembro a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro publicou a medida no Diário Oficial do Estado através da Lei Nº 9.933, de 15 de dezembro de 2022, de autoria do deputado Valdecy da Saúde.


O objetivo é preservar a cultura do samba, e divulgar os ensaios e visitações turísticas na quadra da escola, que fica no bairro de Ramos, Zona Norte do Rio. "A Imperatriz tem um legado para a cultura brasileira através de enredos nacionalistas que exaltam a cultura do nosso povo e da nossa história. Somos reconhecidos por uma grande discografia, com sambas antológicos. Estamos muito gratos com este presente e reconhecimento da Alerj com a nossa que escola, que pertence a todo o povo do Rio de Janeiro", comemora a presidente da agremiação, Cátia Drumond.

A Imperatriz Leopoldinense foi fundada em 6 de março de 1959, e ganhou destaque no Carnaval carioca após a chegada de Luiz Pachedo Drumond à presidência, em 1974. Desfilou pela primeira vez em 1960, com um enredo em homenagem à Academia Brasileira de Letras. Na sua gestão, Luizinho trouxe nomes conhecidos no samba, como Arlindo Rodrigues e Dominguinhos do Estácio, resultando nos títulos de 1980 e 1981. Como legado, sua filha, Cátia Drumond, seguiu os passos do pai e contratou o carnavalesco Leandro Vieira.

Em 2023, o enredo escolhido para o desfile da escola é “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”. A Imperatriz Leopoldinense vai ser a quarta agremiação a desfilar segunda-feira de carnaval (20 de fevereiro).