Atriz Juliana Alves veio na comissão de frente da Unidos da TijucaBrenda São Paio / Agência O Dia
Tijuca aposta nos 40 pontos na comissão de frente e bateria
'Podem esperar uma bateria funcional, uma bateria que trabalha para a escola desfilar', contou mestre Casagrande
Rio - A comissão de frente da Unidos da Tijuca pretende celebrar a cultura que os africanos trouxeram para o Brasil por meio dos mares. Com o enredo "É onda que vai... É onda que vem... Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha Terra", os componentes, todos em azul, vão representar o oceano Atlântico de onde foram trazidos os negros escravizados. A atriz Juliana Alves, ex-rainha da agremiação, entrou na comissão de frente muito emocionada.
"Essa comissão representa as águas do Atlântico, que trafegaram, por muito tempo, negros escravos vindos da África. O que nós estamos trazendo é uma amostra do que esse povo veio ao Brasil e deixou ressignificado a sua arte e a sua fé", explicou o coreógrafo Sérgio Lobato, que afirmou que espera que a apresentação dos integrantes empolgue o público na Sapucaí.
"Vamos fazer um grande espetáculo em busca do nosso objetivo, que são os 40 pontos, e mais do que só os 40, tentar fazer com que o público vibre e a nossa comunidade também abrace nosso trabalho".
À frente da bateria, mestre Casagrande conta que a "Pura Cadência" entra na Avenida para gabaritar mais um ano e levantar os presentes no Sambódromo.
"Podem esperar uma bateria funcional, uma bateria que trabalha para a escola desfilar. Como sempre, a gente espera sacudir a galera, tem que sacudir, se não sacudir a galera, o trabalho não foi bem feito. Se Deus quiser, mantendo forte e gabaritando mais um ano, mais uma nota dez que é importante", afirmou o mestre da bateria.
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