Mocidade foi a terceira escola a desfilar neste primeiro dia do EspecialMarcos Porto/Agencia O Dia

Rio - Terceira escola a se apresentar neste domingo na Sapucaí, a Mocidade enfrentou bastante problemas de acabamento em seu desfile. A agremiação, que teve problemas financeiros durante a preparação para o Carnaval, apresentou alegorias e fantasias com problemas na confecção. O ponto positivo na apresentação ficou por conta da bateria da escola, comandada por mestre Dudu, que novamente deu um show na Avenida.
A escola de Padre Miguel trouxe para a Sapucaí um enredo em homenagem Mestre Vitalino, nascido em Pernambuco, que foi um dos maiores artistas da História da arte do barro no Brasil. Apesar de ser um enredo complexo, o carnavalesco Marcus Ferreira, que foi campeão pela Viradouro em 2020, conseguiu apresentar um bom desenvolvimento na Sapucaí.
A parte plástica foi o principal problema da Mocidade no desfile. A escola apresentou alguns problemas no acabamento das alegorias. O globo da Comissão de Frente se descolou durante o desfile e acabou tendo dificuldades de realizar o seu fechamento. Além disso, o abre-alas também apresentou descolamento de material. As fantasias também apresentaram problemas de acabamento.
A Comissão de Frente teve um problema na apresentação em frente ao segundo setor de jurados. Além disso, o casal de mestre-sala Diogo Jesus e porta-bandeira Bruna Santos também apresentaram problemas na apresentação em frente à primeira cabine de jurados.
O carro de som e o andamento da bateria foram pontos positivos da Mocidade. Fazendo sua estreia pela escola da Zona Oeste, Nino do Milênio, desenvolveu bem o samba-enredo, apesar da pouca resposta do público. Comandada pelo mestre Dudu, a bateria da agremiação de Padre Miguel mostrou um andamento excelente.