Rio - O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, confessou que está no Carnaval há 40 anos, mas nunca vai conseguir se acostumar com o nervosismo de colocar a escola na Avenida da Marquês de Sapucaí. A agremiação do Borel, na Zona Norte do Rio, é a quarta a desfilar na madrugada desta segunda-feira (20).
“É uma sensação que eu nunca vou conseguir me acostumar. É nervosismo misturado com ansiedade, só passa quando eu vejo o último setor se apresentando e cruzando a linha final”, explica.
Fernando Horta também diz que seu sentimento hoje é de dever cumprido. “Fizemos o que tínhamos que fazer. Agora é ver o nosso trabalho de meses sendo colocado em prática”, diz.
A Unidos da Tijuca promete dar um banho de axé na Sapuca. Com o enredo "É onda que vai... É onda que vem... Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra", de Jack Vasconcelos, a escola do Borel vai homenagear o Recôncavo Baiano a partir da Baía de Todos-os-Santos, seu entorno e encantos.
O enredo vai narrar fatos históricos e o que acontece no entorno da maior baía tropical do mundo. Margeada por 16 municípios, incluindo Salvador, a baía possui 56 ilhas e uma área superior a mil km².
Para cantar a Bahia na Avenida, Julio Alves, Cláudio Russo e Tinga compuseram um samba-enredo de refrão marcante a ser interpretado pelo segundo ano consecutivo por pai e filha: Wantuir e Wictoria Tavares.
A cantora Lexa será a rainha de bateria pelo terceiro Carnaval: 2020, 2022 e 2023. A "Pura Cadência" é comandada pelo Mestre Casagrande.
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