Integrantes desfilam e destacam o amor pela Imperatriz Leopoldinense; na foto, Eliane MendesRachel Siston / Agência O Dia

Rio - Integrantes da Imperatriz Leopoldinense demonstraram empolgação ao pisar na Marquês de Sapucaí destacando o amor que sentem pela escola. Emocionados, os componentes começaram a cruzar a Avenida cantando e dançando o Nordeste de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, com muita força e alegria.

Nordestina, Eliane Mendes, de 50 anos, contou que toda a família veio para o Sambódromo vê-la desfilar o enredo que celebra sua raízes. Em seu sexto ano na Imperatriz Leopoldinense, ela não escondeu a emoção ao ouvir as primeiras batidas da bateria.

"Vamos ganhar essa. É uma emoção muito grande. É de arrebentar, arrepia tudo, ouvir a bateria é muita emoção. A Imperatriz é tudo. Hoje (a escola) está representando o Nordeste e eu sou do Nordeste, é muita emoção ver minha cultura na Avenida. Minha mãe, minha família, todo mundo está aí (na Sapucaí) para me ver. O coração está a mil", declarou Eliane.
Já Dalva Rodrigues, que desfila pela quarta vez pela Imperatriz, disse que o sentimento de representar o Nordeste, de onde seus pais são, é inexplicável.

"É sempre uma emoção muito grande, mas cada ano a emoção fica maior, é um sentimento indescritível. Só desfilando para sentir o que a gente sente, é incrível. Sem sombra de dúvida, Lampião vai ganhar esse ano. É incrível representar o Nordeste, porque meus pais são da Paraíba, então a emoção triplica", contou.

Há três anos na Imperatriz, Ayrton Sena, de 26 anos, conta que a cada ano o amor e a emoção aumentam. O jovem diz que sempre espera a chegada do Carnaval com muita ansiedade e que está confiante na conquista do título.

"Isso aqui é demais. Isso aqui é um sonho que a gente vive cada ano. Para mim, representar a Imperatriz significa tudo nessa vida, eu sempre espero por esse momento, passo o ano inteiro pensando. Eu quase não dormi ontem de tanta ansiedade. Esse ano o título é nosso", afirmou Ayrton.

Desfilando pela Verde, Branca e Ouro desde os 18 anos, Márcia Eliane, 58, revela que nunca conseguiu superar o nervosismo do momento.

"Meu coração está na mão, mas vamos lá, fazer esse campeonato de novo. É a mesma emoção todo ano, como se fosse a primeira vez. Eu estou muito hoje, porque a minha mãe também está desfilando, em outra ala. Hoje é só felicidade", comentou a componente.