Rio - Luisa Mell usou as redes sociais, na terça-feira, para criticar o uso de penas de animais durante os desfiles do Carnaval 2023. A ativista refletiu, no Instagram, sobre o sofrimento causado às aves que têm suas penas retiradas e aproveitou para elogiar as musas que optaram por usar fantasias com penas sintéticas.
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"Duas mil penas de faisão. Eu sou uma apaixonada por Carnaval. Sempre fui. Quando descobri a crueldade das fantasias, fiquei horrorizada. Para arrancar as penas das aves são usadas técnicas como a do zíper: elas são levantadas pelo pescoço, as pernas amarradas e então as suas penas são arrancadas. Esse processo provoca dor, sofrimento e as deixa expostas ao sol e a infecções graves", iniciou Luisa na legenda de um vídeo em que mostra a fantasia da porta-bandeira da escola Acadêmicos do Tucuruvi, que havia desfilado em São Paulo.
"A luta dos animais durante este processo chega a provocar fraturas. Os avestruzes, que vivem aproximadamente 40 anos, todos os anos sofrem com essa brutalidade. Quando descobri, comecei uma luta para mudar esta realidade. No começo foi difícil. Hoje as grandes musas do Carnaval não usam mais penas verdadeiras e brilham cada vez mais! Infelizmente, muitas pessoas ainda apoiam e acham bacana exaltar fantasias de penas verdadeiras. Como se isso fosse status. Não existe beleza que justifique tamanha maldade", garantiu a ativista.
"Continuarei todo Carnaval falando (militando, como dizem). Lutarei até o fim das minhas forças para um Carnaval sem crueldade", finalizou.
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