Rio - Em sua estreia no reinado da bateria 'Não existe mais quente', Fabíola Andrade lamentou a ausência do marido e presidente de honra da Mocidade Independente de Padre Miguel, Rogério Andrade, na Sapucaí. Rogério tentou na Justiça liberação para assistir o desfile presencialmente, mas não conseguiu. O contraventor está em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica.
A estreante contou que não conseguiu dormiu direito antes do desfile por conta da ansiedade. "É um momento muito especial para mim. Eu sempre quis ser rainha de bateria. Estou muito feliz".
Simpática, a rainha contou que recebe o apoio do marido. "Eu sou a rainha do povo, como dizem. Ele super me apoia. Tenho certeza que ele está me assistindo. É uma pena que ele não está aqui", finalizou.
Fabíola Andrade representa Cunhã-Poranga Jacira, a mais famosa do litoral piauense, que motivou o duelo entre os guerreiros Mulungue Muçambê.
Embalada na busca de voltar para briga na parte de cima do Grupo Especial, a Mocidade Independente de Padre Miguel levou para a Marquês de Sapucaí o enredo "Pede Caju que Dou… Pé de Caju que Dá!", do carnavalesco Marcus Ferreira. Repleta de brasilidade, a Verde e Branca prometeu tratar a história do país e as diversas simbologias da fruta nativa com bastante informação e historicismo.
Caso de Rogério Andrade
O presidente de honra segue em prisão domiciliar com o uso de tornozeleira. Andrade foi preso em agosto do ano passado em uma das fases da Operação Calígula, suspeito de chefiar uma organização criminosa que pagaria propina a policiais e integrada, entre outros, por Ronnie Lessa, preso preventivamente pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes. Ficou no presídio de Bangu 8 até dezembro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) substituiu sua prisão por medidas cautelares.
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