Leandro Vieira durante visita ao terreiro Casa Branca do Engenho VelhoLeonardo Queiróz
Imperatriz Leopoldinense celebra parceria com primeiro terreiro de candomblé do Brasil
Em documento, Casa Branca do Engenho Velho, na Bahia, declarou que irá colaborar com informações para o próximo desfile da agremiação de Ramos
Rio - Após visita da diretoria da Imperatriz Leopoldinense e do carnavalesco Leandro Vieira às principais casas de candomblé da Bahia, a Casa Branca do Engenho Velho (Ilê Axé Iyá Nassô Oká), primeiro terreiro do Brasil, anunciou que irá colaborar com informações para o desenvolvimento do enredo "Ómi Tútú ao Alúfon - Água fresca para o senhor de Ifón".
"O Terreiro Casa Branca guarda a oralidade de tradições ancestrais. Ter contato com quem faz o sagrado vivo é ter acesso a uma imensa biblioteca de bocas que guardam palavras, como quem guarda livros de valor incalculável. Para mim, que tenho gosto pela pesquisa, desfrutar da possibilidade de acesso à sabedoria da casa é poder exercer a atividade de enredista e carnavalesco de mãos dadas com o respeito e a reverência", comemorou Leandro.
O terreiro foi tombado pelo IPHAN em 1984, sendo o primeiro monumento da cultura negra a ser considerado Patrimônio Histórico do Brasil, além de ser aclamado como a "mãe de todas as casas de santo da Bahia". Fundado na primeira metade do século XIX, o local, hoje, é liderado por Mãe Neuza de Xangô Aganjù.
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