Império Serrano define samba-enredo para 2025Luis Miguel Ferreira / Divulgação
Iaiá… pintou uma lua lá no terreiro
Para o velho partideiro versar
Um papo que cabe na escala de fá
Ai ai ai ai auê, ai ai ai ai auê
Paticumbum que bota a fome pra correr
Ai ai ai ai auê, ai ai ai ai auê
Quem faz a xepa, não dispensa o que comer
Ah! Meu bom juiz… quem me dera se houvesse um decreto
Pra levar em cana o infeliz
Que promete e não traz, água, luz e concreto
Conhece mas desconhece o dia a dia de quem rompe a alvorada
Pra aturar a burguesia
Conhece mas desconhece o dia a dia de quem rompe a madrugada
No afã da boemia
Quem me guia é Santo Antônio de Categeró
Quem me guia é Santo Antônio de Categeró
Vem, Mãe Baiana, benzer
Pra desatar todo nó
Ver teu filho vencer com um braço só
Num mundo musical e suburbano
Passei pela Rua Uranos, versei na Tamarineira
Foi quando um sentimento mais sincero vindo da Edgard Romero
Me levou pra Madureira
Aquele sorriso meu, e o abraço teu
O verde e branco afeto
Prazer, poesia mora aqui
Batizada Laudeni
Cognome Beto
Avante, imperiano!
Mostrando a patente do teu pavilhão
Do samba sou expoente
Pouca coisa não vai me jogar no chão
Êêê diz aí! Êêá
Pra pisar no Império Serrano
Tem que ser malandro
E saber respeitar
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