Rio - A Estação Primeira de Mangueira foi a última escola do Grupo Especial a passar pela Marquês de Sapucaí na madrugada desta segunda-feira (3). Ao ter a pista liberada para o público, a agremiação arrastou uma multidão pela Avenida, que cantou o samba-enredo do começo ao fim. Assista:
Público faz 'arrastão' na Sapucaí após passagem da Mangueira Crédito: Manuella Viégas / Agência O Dia pic.twitter.com/Ypkae1XhjN
Nas redes sociais, internautas reclamaram que o tradicional 'arrastão', que acontece sempre ao final do desfile de uma escola, foi diferente desta vez. O motivo seria uma 'barreira' de patrocinadores, posicionada logo atrás da agremiação, que dificultou a passagem dos foliões e impediu que eles seguissem a escola como de costume.
A Mangueira trouxe para a Avenida o enredo "À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões", desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França, que faz sua estreia no Carnaval carioca. O desfile destacou a influência dos povos bantos no Rio de Janeiro, um dos maiores grupos étnico-linguísticos entre os africanos escravizados trazidos para o Brasil.
Nos minutos finais, a escola precisou acelerar o passo para não estourar o tempo máximo de 80 minutos. A comunidade conseguiu cruzar o portão faltando apenas um minuto, garantindo um encerramento dentro do regulamento.
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