Emicida criticou o secretário de Cultura Mario Frias após comentário racistaReprodução

Rio - Emicida se pronunciou sobre o caso do comentário racista feito pelo secretário especial de Cultura, Mario Frias. Em entrevista a Zeca Camargo, no "Splash Entrevista", do UOL, o rapper de 35 anos chamou o ex-ator de "medíocre" ao mesmo tempo em que criticava o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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“Enquanto artista, a trajetória de Mario Frias não existe. Ele é a síntese do que os militantes chamam de privilégio branco, associado a um governo que certamente vai entrar para a história como o pior do Brasil e se sujeita a ser essa figura”, afirmou o cantor em vídeo publicado nesta quarta-feira (21).
Ainda sobre Mario Frias, Emicida acrescentou: "É uma figura medíocre numa posição de poder que é dada nessas circunstâncias. É uma questão de tempo para que ele volte para o buraco que chama de carreira”. O secretário usou suas redes sociais para rebater as críticas: "Falar, meus caros, até papagaio fala. Se bem que, esse está mais pra realejo, porque, antes de falar, tem que depositar a moedinha", declarou em postagem no Twitter.
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A polêmica começou quando o presidente Bolsonaro foi internado, em São Paulo, e o historiador Jones Manoel fez uma postagem em que mostrava que havia comprado fogos de artifício para comemorar a eventual morte do governante. A declaração de Frias apontada como racista foi em resposta a Tercio Arnaud Thomaz, assessor da Presidência da República.
"A pergunta que não quer calar: quem caralhas é Jones Manoel?", tuitou Thomaz. "Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho", respondeu Mario Frias em comentário apagado pouco tempo depois. Em resposta, Jones chamou Frias de "ex-ator frustrado e atual fascista" que cometia seu "crime de racismo diário".
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