Ana Maria Braga e Jô SoaresReprodução Internet

Rio - Vários artistas e personalidades usaram as redes sociais, nesta sexta-feira, para lamentar a morte do apresentador Jô Soares. O veterano morreu aos 84 anos, nesta madrugada, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 28 de julho. A causa da morte ainda não foi divulgada. 
"Hoje o dia amanheceu mais sem graça", disse a apresentadora Ana Maria Braga. "Perdemos um entrevistador elegante que arrancava tudo de seus entrevistados", comentou o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Zélia Duncan, que está em um relacionamento com a ex-mulher de Jô, Flávia Soares, disse que o Brasil "perdeu um artista único, um comediante que amava seu ofício acima de tudo, um ator fora de série".
Confira o que os famosos disseram:
Ana Maria Braga: "Eu tive a honra de conhecer e conviver com esse jornalista e humorista tão talentoso e querido de todos nós. Hoje o dia amanheceu mais sem graça. Vá em paz meu amigo!". 
Eduardo Paes: "Perdemos hoje um ator de primeira, um comediante afiado, um entrevistador elegante que arrancava tudo de seus entrevistados. Acima de tudo, perdemos um apaixonado pelo Brasil que buscou usar sua arte para ajudar nas mudanças que tanto precisamos. Obrigado por tudo Jô Soares". 
Zélia Duncan: "O Brasil perdeu hoje um artista único, um comediante que amava seu ofício acima de tudo, um ator fora de série. Um entrevistador brilhante. Um cidadão que amava seu país e seus amigos. Jô Soares, obrigada por tanto!"
Pelé: "Jô era um grande amigo, inteligente, perspicaz, bem humorado e que adorava uma boa conversa. Acordo muito triste com a notícia de que essa grande estrela nos deixou. Apesar daquela famosa fala do filme, não, eu não sou Jô Soares. Mas como profundo admirador, eu adoraria ter sido". 
Toquinho: "Jô Soares, meu querido amigo, o Brasil chora sua falta. Morre muito de nós quando um amigo se vai. Conheci Jô quando ele trabalhava na produção do mítico Silveira Sampaio. Eu com 16 pra 17 anos e ele em torno de 24. Andei muito na garupa de sua Harley branca. Ele amava história em quadrinhos. Fiz um curso com ele. Muitas andanças, muitas histórias. Adeus, Jô. Fica em paz, meu amigo".
Patrícia Poeta: "Amanheci com essa triste notícia. Difícil acreditar… Admirava demais o Jô. Ele fazia parte das nossas vidas… da vida de nossas famílias. Seu talento atravessou gerações. Era um profissional incrível: humorista, escritor, diretor, apresentador. Obrigada pelas risadas, Jô. Obrigada pelas conversas, pelas mensagens sempre muito generosas… Descanse em paz".
Bárbara Paz: "Obrigada por tudo, Jô! Teus ensinamentos e tua risada ficam! Um homem inteligentíssimo, engraçado, humano! Vai fazer muitos falta! APLAUSOS E MUITAS RISADAS NO CÉU! Que lá vem história!"
Paulinho Serra: "Amanhecer com a pior notícia possível é muito triste, estava inquieto, sem sono e agora mesmo que não dá pra voltar a dormir. Esse homem mudou a vida de muita gente. Um mestre, um padrinho e uma alma boa. Descanse em paz, meu amigo. Estou arrasado".
Lilia Cabral: "Como eu gostava do Jô! Sempre inteligente, divertido, inesperado e criativo. Eu fiquei triste quando o programa acabou, mas tinha certeza que iria continuar vendo o Jô de outras maneiras na TV. Isso não aconteceu, somente as referências e cada vez mais a certeza do grande artista que tivemos e sempre teremos. Minha alegria desde a infância, a minha alegria de tantos anos, com personagens inesquecíveis, seu talento absoluto, sua história emocionante. Acordei cedo, vou para SP, abro as notícias e vejo sua foto. Chorei, fiquei muito triste. Acho que ele sempre soube o quanto eu gostava dele, queria que soubesse mais. Obrigada querido por ser tão parceiro e querido em todas as entrevistas, obrigada pelo respeito e por me ensinar tanto. Um beijo especial a família, meus sentimentos". 
Thiaguinho: "Descanse em paz, Jô Soares. Foi uma honra te conhecer, ser entrevistado, bater papo e sentir de perto toda essa genialidade e educação. Obrigado por tanto carinho de sempre e continuarei assistindo as grandes entrevistas que você nos deixa! Meu respeito e admiração, Jô. Meus sentimentos a família".
Andréia Sadi: "Que dor. Perder o Jô artista, jornalista, mestre, amigo. Acho que nunca conheci alguém tão gigante, tão genial, tão brilhante e, ao mesmo tempo, tão generoso, curioso e genuíno como o Jô. Ele parecia sempre tão interessado em tudo que, alguém menos atento, acharia difícil entender como aquele cara que era um dos maiores patrimônios da nossa tv, cultura, jornalismo, entretenimento, realmente estava do outro lado da linha e queria saber do dia a dia. É que ele, que já tinha visto tudo, queria ver mais um pouco sempre. E queria saber o que estava rolando no Congresso, no Planalto, no STF, queria comentar o noticiário, as entrevistas, os comentaristas, os programas. Queria elogiar o sapato também, claro! E perguntar do marido, dos filhos, de tudo! Ele queria sempre tudo e mais um pouco. Um dia, quando ele me convidou para ser Meninas do Jô, eu achei que fosse trote. Era um sonho pra mim. Imagine sentar à mesa com seu ídolo, para falar de política? Pois é: ele imaginou. Não queria nem saber se eu era novata na tv, se eu estava tremendo: ele queria falar de politica e jornalismo. E me deu um presente: o meninas, claro, mas na verdade o que ganhei mesmo era poder conviver e aprender com meu ídolo. O jornalismo me deu a honra de conviver com muita gente na TV, mas o Jô era uma conversa infindável, lições e conselhos inacabáveis que levamos para a prorrogação ao telefone, jantares, no zap: ele, que brincou ser influenciador analógico, influencia todas as gerações. O Jô faz parte da minha vida desde sempre. Meus avós amavam o Jô, meus pais amavam o Jô, eu amo o Jô. Acho que isso define pra mim a história com o mestre: o Jô é um legado, uma herança, um patrimônio de amor, admiração e respeito que passa de geração para geração: ontem, hoje e sempre. O mundo fica um pouco mais triste com a partida do mestre. Jô, obrigada por tudo. Te amo, te amo, te amo."
Monica Iozzi: "Ah, meu amigo querido… Estou tristíssima, desolada mesmo. Nem sei bem o que escrever… Acredito que a maioria das pessoas que me acompanham não fazem ideia da sua importância em minha vida. Nos próximos dias vou tentar compartilhar minha história com você por aqui. Pra te homenagear. Pra mostrar pras pessoas que, além de uma artista genial, você também era uma cara excepcional, doce, carinhoso. Como sentirei sua falta! Sentirei falta dos conselhos, das risadas, dos abraços, dos papos sobre política, sobre a história da TV, sobre a vida. Te amo, gordoto! Pra sempre. Este vídeo, que replico agora, foi a minha última postagem sobre ele aqui. Uma pequena homenagem em seu último aniversário. Me lembro que após o fim da gravação, já na sua sala, você me abraçou forte e disse: 'Precisava me fazer passar essa vergonha, menina zóiuda? A sua sorte é que eu te amo."
Zeca Camargo: "Muita gente hoje vai lembrar do dia em que levou um 'beijo do Gordo'! O meu (e olha que foram dois) foi inesquecível. Mas pra lembrar esse gênio que mudou a TV brasileira (sempre pra melhor), eu compartilho aqui o dia em que eu dei beijo no Jô. Em inglês, que ele falava impecavelmente, existe a expressão 'game changer', perfeita para alguém que, como o Jô, chega num cenário conhecido e aponta para uma nova direção. E é assim que Jô Soares sempre será lembrado. Com um carinho imenso".
Simony: "Tive a honra de ser entrevistada por você que sua passagem seja luz, exatamente o que foi pra nós. Você tinha leveza, doçura e uma sabedoria que até hoje não vi. O que fica? Tudo que sempre foi você, alegria."
Fábio Porchat: "O Brasil sem Jô Soares é um Brasil em preto e branco. Sem alegria, sem força, sem bom humor… A comédia no país é uma antes e outra depois. Por tudo o que foi feito por Jô e por todos aqueles que ele lançou pro mundo por conta de sua generosidade. Obrigado por ter me dado a chance pra perceber que fazer rir é a melhor coisa do mundo. Mas hoje vai ser difícil… Um beijo do gordo."
Tatá Werneck: "Que tristeza acordar sem você, Jô. Você talvez, só agora, entenda o quanto você era uma referência pra mim, apesar de ter te dito muitas vezes . Você mudou muitas e muitas vidas. Eu desmarquei 6 vezes a ida ao seu programa porque tinha pânico de ir e não ser bom. Porque 'Ir ao Jô', pra mim, era sentir que tinha dado certo. Aí você me ligou e disse 'Você não gosta de mim? Por favor, venha. Quero te conhecer'. E você foi o que você é: um GÊNIO , generoso. Gentil. Engraçado. Brilhante. Jô, o que eu quero ser hoje só existe porque eu vi você sendo. Eu te amo muito. Te agradeço. Beijos repletos de um amor e admiração gigantescos. Te amamos."
Larissa Manoela: "Eu tinha um grande sonho de ser entrevistada por ele. Infelizmente esse sonho não se concretizou, mas em meus pensamentos e na minha vasta imaginação fértil quando ainda criança, eu me recordo que, de tanto assistir seu programa de entrevista, fiz com que, para mim, esse momento enfim chegasse. Ele deixou um legado cultural gigantesco. Compartilhando conosco sua genialidade e tamanho talento em conduzir um dos melhores programas de entrevistas já vistos na TV brasileira. Ele entrevistava como ninguém. Ele tinha o dom de prender a gente na frente da televisão, dentre tantas outras virtudes que ele possuía. Ele fez história das histórias. Obrigada! Descanse em paz, Jô. Meus sentimentos à família."
Tadeu Schmidt: "Quantas vezes eu não ensaiei, sozinho, o que eu ia dizer quando fosse entrevistado pelo Jô… Sentar naquele sofá e conversar com aquele monstro sagrado era sonho obrigatório de todo mundo que buscava sucesso na carreira! Era ali que rolavam as entrevistas antológicas, aquelas que a gente comentaria por anos: 'lembra quando Fulano foi ao Jô e disse que…' Cresci dando risada com esse gênio fazendo graça na TV com seus programas de humor. Quantas vezes repeti seus bordões… Bom, e quando finalmente chegou a hora de falar com o Jô, foi diferente de tudo que eu pudesse ter ensaiado por tantos anos. Foi uma farra só! Foi risada do começo ao fim! Foi surpreendente e sensacional! Mas uma coisa foi exatamente como imaginei: foi inesquecível. Obrigado, Jô! Por toda essa carreira genial!"