Marcos Frota fala sobre fim do casamento com Carolina DieckmannReprodução
Marcos Frota relembra perda de filho com Carolina Dieckmann e fim do casamento
'Foi muito doído', admitiu o ator em entrevista ao 'Abroader Podcast'
Rio - Marcos Frota, de 65 anos, abriu o coração e relembrou o fim de seu casamento com Carolina Dieckmann, em entrevista ao "Abroader Podcast". O relacionamento dos dois durou sete anos (1997-2004) e eles tiveram um filho, Davi, atualmente com 23. O ator ainda revelou que a atriz sofreu um aborto espontâneo enquanto estavam juntos.
"Depois de quatro anos de viúvo, eu me casei com a Carolina (Dieckmann). Eu ia recompor a minha família. Ela perdeu a primeira gravidez num aborto espontâneo, logo depois, engravidamos de novo, e o Davi veio", recordou. "Ela (Carolina) foi embora da minha casa. Foi doído. Foi muito doído. E foi uma fratura exposta, porque a imprensa acompanhava tudo. Todo dia eu tinha que falar sobre a separação, me explicar. Tinha fotógrafo na porta de casa. Foi difícil", confessou Marcos.
No podcast, o empresário se emocionou ao falar sobre sua ex-mulher, Cibele, que morreu em um acidente de carro em 1993. Na época, ele dava vida ao Tonho da Lua, em "Mulheres de Areia". O casal teve três filhos. "Eu me senti culpado como pai, como homem, como marido. Como eu deixei isso acontecer com minha mulher? Eu estava ausente, eu estava em Belo Horizonte. É claro que eu sei que Deus tem os desígnios maiores, mas pode ter certeza que eu carrego uma culpa de não ter ficado colado com ela, de não ter ficado protegendo ela", revelou Frota.
Ele ainda explicou que o personagem o ajudou a superar o trauma. "Se eu cuidei do Tonho da Lua durante nove meses, quando eu experimentei a dor da perda do maior presente que a vida me deu, que foi a minha esposa, quem cuidou de mim foi o Tonho da Lua, porque ele tinha preparado o meu tecido interno para não fazer da dor um marketing. A dor também é amor. Você não pode desperdiçar a dor. Ela é proveito pro teu espírito, ela é alimento para a tua alma", afirmou.
"Eu não tinha essa consciência que estou tendo agora. A minha vida caiu num redemoinho. Nada mais fazia sentido, já que eu fazia tudo para ela. Em vez de eu reclamar, eu agradeci por aquele momento, porque eu iria virar o pai e a mãe dos meus filhos. O que me curou muito foi o palco, foi o trabalho", finalizou.
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