Erasmo Carlos Reprodução/Internet

Rio - O falecimento de Erasmo Carlos aos 81 anos entristeceu o Brasil nesta terça-feira (22), data em que é celebrado o Dia do Músico. O eterno Tremendão dedicou cinco décadas de sua vida à arte e colecionou singles de sucesso, entre eles, "Além do Horizonte", "É Preciso Saber Viver", "Minha Fama de Mau", "Parei na Contramão" e "Festa de Arromba". 
Um dos pioneiros do Rock no Brasil, Erasmo Carlos era cantor, compositor e instrumentista. Nascido e criado na Tijuca, na Zona Norte do Rio, o Tremendão formou com Roberto Carlos e Wanderléa, um dos principais símbolos da Jovem Guarda, movimento musical dos anos 1960 e 1970. A Jovem Guarda agrupou as influências do pop britânico e ganhou popularidade definitiva a partir de setembro de 1965, quando a TV Record estreou o programa "Jovem Guarda".
Influenciado pelo movimento tropicalista e pela música negra americana, Erasmo cravou uma sequência antológica de discos durante toda a década de 70, como "Carlos, Erasmo..." (1971), "Sonhos & Memórias 1941-1972" (1972) ou "Pelas Esquinas de Ipanema" (1978). Tal fase desembocaria, já no início dos anos 80, em período de grande sucesso comercial, com os discos "Erasmo Carlos Convida..." (1980), "Mulher (Sexo Frágil)" (1981) e "Amar Pra Viver ou Morrer de Amor" (1982).
O Tremendão vinha rodando o Brasil com as apresentações de "O Futuro Pertence À... Jovem Guarda" e, este mês, ganhou o Grammy Latino na categoria de "Melhor Álbum de de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa" por conta deste trabalho.