Marcos Harter e EmillyReprodução

Rio - Campeã do "BBB 17", Emilly Araújo revelou não ter recebido apoio da TV Globo após ser agredida por Marcos Harter dentro do reality show. O caso aconteceu na reta final da temporada e o cirurgião chegou a ser expulso do programa. No entanto, a influenciadora digital disse que a emissora não ofereceu qualquer tipo de suporte ou acompanhamento após a situação.
"Eu não tinha suporte psicológico. Nem antes, nem depois. Eu que arquei com tudo. Só estávamos eu, meu pai e minha irmã na delegacia. A Globo nem falou com a gente", declarou a ex-sister à coluna de Leo Dias, do site 'Metrópoles'. A agressão aconteceu na madrugada do dia 9 de abril de 2017, quando o então casal discutiu e Marcos encurralou Emilly contra a parede. Na ocasião, ela reclamou que o médico a estava machucando e, no dia seguinte, a produção do "BBB" expulsou Harter do programa.
Emilly chegou a registrar uma denúncia contra Harter, mas desistiu do caso e, hoje, aconselha mulheres a tomarem uma atitude diferente. "Foi uma grande falha, por total medo e falta de informação. Hoje eu falo: não façam isso, mulheres. Mas eu tinha medo de ter que encontrá-lo de novo. Hoje eu sei que no processo não é necessário", contou.
O relacionamento abusivo entre Emilly Araújo e Marcos Harter voltou a ser assunto nas redes sociais após Tadeu Schmidt fazer um discurso de alerta sobre a relação tóxica entre Bruna Griphao e Gabriel Tavares, do "BBB 23". "Quem está envolvido em um relacionamento, talvez, nem perceba, ache que é normal. Mas quem tá de fora consegue enxergar quando os limites estão prestes a serem gravemente ultrapassados", declarou o apresentador.
Após o alerta de Tadeu, Emilly fez questão de elogiar a atitude da Globo: "Parabéns por fazerem o que deveriam ter feito em 2017. Assim a Bruna não precisa passar por mais de quatro anos de terapia pra tentar superar agressões psicológicas e físicas como eu", declarou ela.
Já Harter foi ao Instagram para rebater o comentário de uma internauta e detonou a postura da influenciadora: "Sinceramente, quero que a Emilly se fod*. A justiça deu todos os prazos para ela prestar queixa. Ela nunca deu um piu sobre o assunto. Nesses 6 anos, ela poderia ter se formado e ter uma profissão, pelo contrário, optou por viver na farra ao invés de estudar. A conta chegou. Para estar querendo palco assim é porque o dinheiro do prêmio acabou. Pobrezinha de novo", disparou.
"Estou de consciência tranquila. O caso nunca virou processo, nunca saiu da fase de inquérito. Minha punibilidade foi extinta. Quem está insatisfeito, reclamem à justiça brasileira", continuou.